Naquela que foi a primeira iniciativa pública após ter sido reeleito Presidente da República no domingo, Marcelo Rebelo de Sousa, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa, visitaram o Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, e sublinharam a "total união" no combate à covid-19. O chefe de Estado deixou a sua mensagem no final da visita ao Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, que tem estado a alargar a sua capacidade de acolhimento de doentes com covid-19, para 197 camas de enfermaria e 15 de cuidados intensivos, já parcialmente ocupadas.."Estamos aqui hoje para mostrar que se trata de um combate de todos, em total união: Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, primeiro-ministro, Governo, Forças Armadas, todos unidos com o mesmo objetivo. E, naturalmente, nesse objetivo entrando todas e todos os portugueses", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.."Em tempo de pandemia tem sido extraordinário o papel das nossa Forças Armadas, todas elas, e a todas se dirige a nossa, a minha gratidão como Comandante Supremo", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, que falou ainda sobre a renovação do estado de emergência: "Parece ter toda a lógica que esta renovação do estado de emergência seja um prolongamento da renovação anterior." A este propósito acrescentou que as medidas entretanto tomadas pelo Governo "devem também ser integradas" nesta renovação..Também presente na visita ao Hospital Militar de Lisboa, António Costa prestou homenagem "às mulheres e homens das Forças Armadas pela ação empenhada num combate que tem de ser de todo o país, As Forças Armadas têm estado na linha da frente",.De acordo com o primeiro ministro, o Hospitalar Militar de Lisboa "é um exemplo das importantes contribuições que as Forças Armadas têm dado no combate à epidemia"..Além da vertente hospitalar, António Costa observou que as Forças Armadas "deram um apoio em situações dramáticas de evacuação de lares" e estiveram envolvidas "num trabalho de formação destinado a profissionais de lares"..Estiveram também presentes na visita a ministra da Saúde, Marta Temido, e do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Mendes Calado.