O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, abordou esta quinta-feira pela primeira vez caso do acidente na A6 com o carro em que seguia e que provocou a morte de um trabalhador que realizava trabalhos de limpeza na berma da autoestrada, há cinco meses.."Não é o absurdo que dizem. Esses absurdos que por aí são propalados são lamentáveis. A investigação está em curso. Apurará as condições em que decorreu o acidente", afirmou o governante, acerca da velocidade da viatura que o transportava..Também esta quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre o caso, apelando a uma justiça com prazos e investigações mais céleres. O chefe de Estado considerou que o problema não é este caso "estar cinco meses em segredo de justiça", mas sim que "as investigações judiciais, muitas vezes, porque são muito longas, deixam nos portugueses a sensação de que a justiça é lenta, e que é pesada e é complexa", ressalvando que "isso é genérico".."Tem-se falado disso, precisamente das reformas da justiça, de que se fala tanto. Um dos objetivos fundamentais há de ser esse, que é encurtar prazos, acelerar investigações, na medida em que seja possível, para não haver a ideia de que a justiça é tão lenta, tão lenta, tão lenta, ou tem de ser tão lenta, tão lenta, tão lenta, que aparece aos olhos dos portugueses como lenta de mais", defendeu..O acidente nesta autoestrada, que liga Marateca à fronteira do Caia, em Elvas (distrito de Portalegre), ocorreu "por volta das 13:00" de 18 de junho, ao quilómetro 77, na zona do concelho de Évora, no sentido Évora - Lisboa, segundo divulgou na altura a GNR..A vítima mortal, um trabalhador de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção da via, ainda "foi assistido", mas "acabou por falecer no local", assinalou à Lusa, nesse dia, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.