António José Seguro, candidato às Presidenciais de 2026.
António José Seguro, candidato às Presidenciais de 2026.Foto: Rita Chantre / Global Imagens

Presidenciais 2026. "Não serei um primeiro-ministro sombra em Belém", garante António José Seguro

O candidato a Presidente da República deixa a garantia de que, se for eleito, não aparecerá “todas as noites no telejornal a comentar isto e aquilo”. Promete ser um "árbitro" e "independente".
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António José Seguro, candidato à Presidência da República, disse esta sexta-feira, 26 de setembro, que se for eleito o país ganhará um “Presidente da República árbitro e discreto” que não aparecerá “todas as noites no telejornal a comentar isto e aquilo”.

À margem do 3º Fórum Profissional Liberal, no Porto, o candidato referiu que o país está numa situação difícil e muito exigente e que o Presidente da República deve somar vontades e deve construir pontes não apenas no sistema político, mas também entre o sistema político e a sociedade e dentro da própria sociedade.

“Aquilo que eu proponho para o país é dizer que comigo o país ganha um Presidente da República árbitro, um Presidente da República independente e um Presidente da República que quer que cada português, cada partido e cada ator dê o melhor que tem para resolver problemas emergentes”, disse.

António José Seguro assegurou que, caso receba a confiança dos portugueses, será um Presidente da República discreto, mas eficiente.

“O que é que eu quero dizer com isto? Porventura, não me verão todos os dias à noite no telejornal a fazer comentários sobre isto e sobre aquilo”, assinalou.

Para o ex-secretário-geral do PS, o Presidente da República tem um espaço para poder trabalhar e para poder ajudar.

“Não serei um primeiro-ministro sombra em Belém. Acho isso um disparate”, concluiu.

Seguro disse que irá trabalhar com os principais parceiros para resolver os problemas atuais do país, que considerou "bem graves", apontando o envelhecimento, a saúde e a habitação.

“E temos um crescimento económico muito frágil”, acrescentou.

Em sua opinião, são esses os problemas que interessam aos portugueses, motivo pelo qual é preciso fazer “tudo, tudo, tudo” que for possível para ajudar a que o país seja um país de excelência e justo, disse.

“Os portugueses estão a passar mal, estão a passar muitas dificuldades, por isso, o nosso papel é concentrar-nos nas soluções para responder aos problemas dos portugueses”, considerou.

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