Na mesma mensagem, ressalta que a situação de Loures tem sido assunto frequente entre os socialistas.
Na mesma mensagem, ressalta que a situação de Loures tem sido assunto frequente entre os socialistas.Foto: Reinaldo Rodrigues

"Há um Chega no PS", critica deputada Isabel Moreira sobre atitude de autarca de Loures no caso Talude

Publicação no Facebook inclui um print de um comentário de Ricardo Leão, em que responde com "abraço" um comentário sobre "voltem para as senzalas".
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"Há um Chega no PS". "Há um spin no PS". Assim refere a deputada socialista Isabel Moreira sobre a situação de Loures, nomeadamente sobre a posição do autarca socialista Ricardo Leão. O longo texto de reflexão da parlamentar está acompanhado da imagem de um comentário do autarca que diz "forte abraço" em resposta a um comentário racista.

"Os outros não respondem porque querem viver em barracas que vão para o país deles voltem para as senzalas força Ricardo Leão estamos contigo se for preciso vamos para a rua apoiar-te", escreveu uma pessoa no Facebook.

Segundo Isabel Moreira, esta atitude não é o PS. "Adivinho um bom resultado eleitoral para o verdadeiro infrator. Escolho ficar mais tempo em minoria. Isto não é PS. Tenho direito a ter opinião. Isto é um chega infiltrado no PS. Fraco, como explicou Helena Roseta", escreveu.

A deputada afirma que a mensagem é uma defesa do partido. "Os comentários, o virar de costas a crianças que a cada dia adoecem na rua, são auto-explicativos. Escrevi isto em defesa de todos nós".

Na mesma mensagem, ressalta que a situação de Loures tem sido assunto frequente entre os socialistas. "Quanto a versões, temos um grupo de WhatsApp que vem das eleições à AR que tem 55 membros. O tema principal é a versão de Ricardo Leão. Acho bem. Acho bem que nos façam chegar a versão de Ricardo Leão desde a primeira hora", escreve.

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A socialista detalha que sabe que as barracas são "ilegais", mas que a "tutela jurídica foi atropelada" com as demolições. "Viola- se a lei, mas, antes, viola-se a Constituição, a dignidade da pessoa humana, o direito à privacidade, os deveres de proteção da infância, o direito à habitação. Li as providências cautelares interpostas em desespero. Li a decisão do Tribunal. Um decisão que ordenou a suspensão das demolições , quando tantas barracas já estavam demolidas. Sublinho isto, porque estou a ouvir falar em “infratores”. Talvez começar a falar em abuso de poder. Dezenas de crianças na rua. Talvez mais indigno do que uma barraca", detalhou a Moreira, que é também jurista.

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