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Siga aqui a campanha eleitoral das eleições legislativas, marcadas para 18 de maio, nas quais concorrem 21 partidos/coligações.
Os portugueses são chamados novamente a votar, pouco mais de um ano depois das últimas legislativas, também antecipadas, que acontecem após o chumbo da moção de confiança ao Governo de Luís Montenegro.
A coordenadora do BE classificou hoje como “caricato” que Cavaco Silva tenha defendido a ética do primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, e que Passos Coelho surja na campanha para celebrar “reconciliação com os pensionistas”.
“Temos dois factos caricatos: o primeiro é que Cavaco Silva surja a atestar a ética de Luís Montenegro e o segundo é Passos Coelho a entrar na campanha para celebrar a reconciliação do PSD com os pensionistas, como se este país não se lembrasse que o PSD cortou pensões”, disse Mariana Mortágua.
A líder do BE falava aos jornalistas à margem de uma iniciativa de campanha na qual acompanhou um grupo de trabalhadoras domésticas no seu percurso para o trabalho, pelas 05:30 da manhã.
Num dia de campanha marcado pelo 51.º aniversário do PSD, que vai reunir ex-líderes sociais-democratas como Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho num almoço, Mariana Mortágua foi questionada sobre o artigo de opinião do antigo Presidente da República, publicado no Observador, no qual defende que o primeiro-ministro foi alvo de uma "campanha de suspeitas e insinuações" da oposição e de "alguma comunicação social", centrada "em boa parte" na devassa da sua vida privada.
“Acho estranho que Cavaco Silva ateste a ética de Luís Montenegro. Eu lembro-me do caso BPN, lembro-me do caso BES, e portanto, estas lições de ética e moral por parte da Cavaco Silva parecem-me sempre muito irónicas”, considerou.
Além das críticas à direita, Mariana Mortágua fez questão de realçar que “nesses tempos idos de 2015, o PS queria congelar pensões” e o PSD “queria cortá-las” e “foram os deputados do Bloco de Esquerda que descongelaram a lei das pensões e trouxeram para Portugal um novo normal, que é que as pensões são atualizadas todos os anos”
Lusa
Passos Coelho, Cavaco Silva, Marques Mendes e Rui Rio são alguns dos ex-líderes do PSD que vão estar juntos num almoço, nesta terça-feira, para celebrar os 51 anos do partido.
Na sede nacional do PSD, dos antigos presidentes do partido não estarão presentes, por razões de saúde, Francisco Pinto Balsemão e Rui Machete e, por se encontrar fora no país numa conferência, Durão Barroso, que enviará uma mensagem, disse à Lusa fonte oficial do partido.
Os cidadãos recenseados em Portugal e que estejam no estrangeiro a 18 de maio, dia das eleições legislativas antecipadas, podem votar a partir de hoje e até quinta-feira, indica a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Esta modalidade de voto antecipado prevê que, entre 6 e 8 de maio, os eleitores possam votar nas secções consulares das embaixadas, nos consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas previamente definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Para votar, o eleitor terá de se identificar e indicar a freguesia de inscrição no recenseamento eleitoral, sendo-lhe depois entregue o duplicado da vinheta de segurança que serve de comprovativo do exercício do direito de voto.
De acordo com a CNE, podem votar antecipadamente no estrangeiro os eleitores recenseados em território nacional mas que estejam deslocados em funções públicas ou privadas, em representação de seleções nacionais, assim como estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação e doentes em tratamento.
Lusa
Para Pedro Nuno Santos, o que está em causa nas eleições legislativas de 18 de maio é a escolha de "um partido capaz de governar e resolver os problemas dos portugueses".
"A AD não conseguiu, no último ano, fazê-lo. A AD e Luís Montenegro agravaram vários dos problemas que os portugueses enfrentam", disse o secretário-geral do PS, durante uma ação da campanha eleitoral em Leiria.
"O PS tem equipa com competência, com experiência e o programa para responder aos problemas de todos e não apenas de alguns", vincou Pedro Nuno Santos.
No mercado municipal de Leiria, o líder socialista acusou a AD de "enganar os pensionistas".
Luís Montenegro falou numa reconciliação dos pensionistas com a AD, mas Pedro Nuno Santos diz que "não existe". "Os pensionistas tiveram um aumento das pensões. Luís Montenegro apresenta, mas, na realidade, esse aumento foi feito por nós na oposição", disse o líder do PS.
"Os pensionistas sabem que o partido em quem podem confiar é o PS, e nós temos orgulho nisso", enfatizou.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que o almoço de aniversário do PSD que reúne antigos líderes sociais-democratas será com “ementa que cheira à ‘troika’”, com batatas fritas de Bruxelas, salsicha alemã e uma sopa rala.
“Eu acho que estou a ver qual é a ementa desse almoço. Deve ser batatas fritas de Bruxelas, deve ser uma salsicha alemã e deve ser uma sopa ralinha, com muita água”, disse Paulo Raimundo, que respondia aos jornalistas em Sesimbra sobre o almoço do 51.º aniversário do PSD, que vai reunir ex-líderes sociais-democratas, entre os quais, Aníbal Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho e Luís Marques Mendes.
Já a acompanhar essa refeição, o líder comunista antecipa que não haja vinho, fazendo uma alusão às declarações em 2017 do na altura presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, que acusou os europeus do Sul de gastarem o seu dinheiro “em copos e mulheres”.
Resumindo, Paulo Raimundo acredita que será “uma ementa que cheira à troika”, com Bruxelas e Alemanha presentes e o aperto da crise financeira representado na “sopinha rala”.
Já a fatura sobrará “sempre para os mesmos”, disse, recordando que a experiência desse “cheirinho à ‘troika’ é de que sobrou sempre para os mesmos”, que “não há almoços grátis”.
“Na crise financeira em 2008 – pumba! – pagámos nós todos que estamos aqui. Depois veio a pandemia, e fomos nós que pagámos. Depois, há a guerra, e sobra sempre para os mesmos”, afirmou o secretário-geral do PCP.
Questionado pelos jornalistas sobre a ideia de que o líder da AD, Luís Montenegro, fez as pazes com os reformados, Paulo Raimundo diz que terá feito, mas apenas “com alguns”.
“Esqueceu-se foi de um milhão de reformados com menos de 510 euros de pensão e reforma”, referiu, notando ainda que Luís Montenegro falta a verdade “quando enche a boca e diz que há medicamentos grátis para os reformados”.
Para Paulo Raimundo, Luís Montenegro continuará a não fazer as pazes com muitos reformados, “porque não é essa a sua opção”, reafirmando a defesa do aumento imediato das pensões e reformas e aplicação de gratuitidade de medicamentos para todos os reformados.
Lusa
O presidente do PSD salientou o clima de unidade no dia em que o PPD/PSD comemora o seu 51º aniversário, considerando que a história do partido ficará refletida no almoço que hoje juntará antigos líderes do partido.
“Nenhum disse que não. De toda a história do PSD, só não vamos ter [no almoço] dois antigos líderes que não podem por razões de saúde: Francisco Pinto e Rui Machete”, apontou Luís Montenegro aos jornalistas no final de uma ação de rua da AD – coligação PSD/CDS, no centro de Sintra, momentos antes de se reunir num almoço com quase todos os antigos presidentes da história do seu partido.
A seguir, referiu-se aos casos específicos do antigo primeiro-ministro José Manuel Durão Barroso e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, por outras razões, também não estarão presentes no almoço na sede nacional do PSD em Lisboa.
Durão Barroso “está no estrangeiro numa conferência que não conseguiu adiar, mas transmitiu uma mensagem. E o professor Marcelo Rebelo de Sousa, que como Presidente da República entende - e eu compreendo - que não deve ter uma participação partidária numa altura em que estamos em campanha eleitoral”, justificou o atual presidente dos sociais-democratas.
Luís Montenegro assinalou, depois, que os 51 anos de história do PPD/PSD “foram preenchidos com muitos momentos, uns mais felizes, outros mais sofridos, mas ainda assim de uma intervenção cívica e política que esteve sempre ao serviço de Portugal e que está associada às grandes conquistas da democracia portuguesa do pós-25 de abril de 1974”.
Neste contexto, falou da campanha e das eleições antecipadas do próximo dia 18, salientando a ideia de que há um clima de unidade no seu partido.
“Esta campanha eleitoral, com este entusiasmo na rua, com esta recetividade, esta conexão entre o PSD - a AD no caso - e o povo português, é a maior homenagem que posso fazer àqueles que me antecederam no exercício da liderança do partido e no exercício da liderança do Governo em representação do partido. E fico naturalmente muito sensibilizado e satisfeito por toda a história destes 51 anos estar refletida no encontro que vamos ter daqui a pouco”, frisou.
Nas respostas aos jornalistas, Luís Montenegro disse que mantém contacto com os antigos líderes do partido, mesmo Pedro Passos Coelho ou Rui Rio.
“Tenho o hábito de conversar com eles de quando em vez. Faço isso com naturalidade, com todos eles, não só com aqueles que foram primeiros-ministros, com os outros também”, respondeu.
DN/Lusa
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, considerou hoje que o almoço de aniversário do PSD em que participarão ex-líderes como Passos Coelho e Cavaco Silva, parece “um regresso ao passado” num momento em que o país precisa de “olhos no futuro”.
No distrito o Porto, onde de manhã visitou a associações de proteção animal Cantinho dos Tarecos e a CãoViver, Inês Sousa Real foi convidada a comentar a agenda de campanha de hoje da AD, agenda que inclui a presença de ex-líderes sociais-democratas.
“Parece-nos que é um regresso ao passado, em vez de termos os olhos no futuro. Vamos enfrentar num futuro muito próximo temáticas e matérias como a igualdade de género que continuam por cumprir, seja no que diz respeito à violência doméstica, seja na participação na vida política, e esse encontro de históricos só se faz no masculino mais uma vez”, referiu.
Contudo, a ex-presidente do PSD Manuela Ferreira Leite, a primeira mulher a presidir a um partido político com representação parlamentar em Portugal, é uma das presenças anunciadas para o almoço.
Para Inês Sousa Real, “é hora de ter os olhos no futuro e não apenas no passado”.
“Queremos ter uma agenda com as questões e os desafios do presente”, concluiu.
Lusa
À entrada para o almoço do 51º aniversário do PSD, o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho afirmou que "o mundo inteiro vive tempos de transformações muito grandes, de grandes incertezas, quer ao nível da segurança e da defesa, quer ao nível económico e politico".
Perante este cenário de instabilidade, ganha mais relevo a necessidade de levar a cabo "reformas importantes que o país ainda precisa de fazer para superar vulnerabilidades estruturais que ainda são manifestas", defendeu o antigo presidente do PSD.
Pedro Passos Coelho considerou que para a realização de reformas que o país precisa é necessário estabilidade política, mas não só.
"É preciso que exista verdadeiramente um espírito reformista que possa estar ao serviço dessa estabilidade", vincou.
"As duas coisas são necessárias: estabilidade, condição para qual os eleitores podem dar uma contribuição importante através das suas escolhas, mas também reformismo, que é aquilo que os líderes dos partidos, os políticos têm de fazer", afirmou.
Para Passos Coelho, "é importante que o país não se alheie do que está a acontecer no mundo" e que se prepare para o futuro, realçando, mais uma vez, a importância da estabilidade política, mas também de uma agenda reformista.
Rui Rio, antigo presidente do PSD, não considera que os partidos tradicionais "falharam nestes 50 anos", numa alusão à campanha eleitoral do Chega.
"Os 50 anos não foram um falhanço. Portugal, em 2025, não tem comparação com o que era em 1974 e uma grande parte desse trabalho foi feito, naturalmente, pelo PSD, quer como Governo quer como oposição", disse Rui Rio à chegada à sede nacional do PSD para o almoço do 51º aniversário do partido.
Questionado sobre se a AD vai ter maioria nas eleições de 18 de maio, o antigo presidente do PSD respondeu: "eu acredito, é o que dizem as sondagens".
Os antigos líderes do PSD Manuela Ferreira Leite e Marques Mendes salientaram hoje que o país precisa urgentemente de estabilidade política e advertiram que, face aos desafios externos, Portugal não pode ter eleições todos os anos.
Marques Mendes, candidato às eleições presidenciais de 2026, e Manuela Ferreira Leite foram os primeiros a chegar ao almoço do 51º aniversário do PSD, que junta de forma reservada, na sede nacional, em Lisboa, antigos líderes do partido.
O atual presidente do PSD, Luís Montenegro, recebeu os antigos líderes à entrada da sede nacional do partido, mas alguns deles, casos de Pedro Santana Lopes, Fernando Nogueira e Aníbal Cavaco Silva, optaram por não falar aos jornalistas.
Manuela Ferreira Leite referiu-se à questão política que, na sua perspetiva, está em causa nas próximas eleições legislativas. “Considero que as pessoas têm lucidez suficiente para saber que não é possível fazer progredir o país numa instabilidade permanente. Portanto, vão ter duas escolhas: Ou votar na AD [coligação PSD/CDS] ou entrar numa situação que impossibilita qualquer estabilidade”, sustentou.
A seguir, Marques Mendes, candidato às próximas Presidenciais, justificou a sua presença no almoço. “Isto é como as famílias, as famílias comemoram os seus aniversários e a família junta-se nestes momentos. Vivi a fundação do partido há 51 anos. Foi uma coisa extraordinária - e este é um momento especial”, declarou o antigo ministro dos governos de Cavaco Silva, dizendo, depois, que o fundador e primeiro líder do PPD, Francisco Sá Carneiro, foi a sua inspiração política.
Lusa
O porta-voz do Livre defendeu hoje que uma maioria entre o “montenegrismo” da Aliança Democrática (AD) e o “motosserismo” da Iniciativa Liberal (IL) seria para ir mais longe do que a `troika´, acusando-os de terem “o rei na barriga”.
“Também é bom que nos acautelemos com todos os cenários possíveis. Se um cenário possível é a AD e a IL próximas da maioria absoluta é para ir mais longe do que a `troika´, é muito claro que é isso que a AD e a IL desejam. Isso ainda é, de certa forma, a matriz do seu projeto”, afirmou Rui Tavares no final de uma visita à AICEP Global Parques em Sines, no distrito de Setúbal, naquela que foi a sua primeira ação de campanha do dia.
Na opinião de Rui Tavares, o cenário piora se a à AD e IL se juntar a extrema-direita.
E acrescentou: “Se a isso acrescentarmos uma extrema-direita que, no fundo, lhes diz que está lá para chumbar qualquer Governo da esquerda, mesmo que a esquerda tenha mais deputados do que a direita democrática, nós percebemos que, afinal, o ‘não é não’ e o ‘nunca é nunca’ são uma verdadeira farsa”.
Sem baixar a toada de críticas à direita, algo que tem sido diário no seu discurso, Rui Tavares considerou que há, entre eles, uma divisão de tarefas.
Uns assumem a tarefa da austeridade com “uma face mais fofinha”, enquanto outros vão fazendo a “política da extrema-direita, do medo, do preconceito e do discurso do ódio”, especificou.
Lusa
O antigo líder o PSD Durão Barroso enviou hoje uma mensagem de apoio a Luís Montenegro, na qual defendeu que o país precisa de um primeiro-ministro com “integridade pessoal e experiência governativa” que reconhece ao atual chefe do Governo.
Durão Barroso não esteve presente no almoço com vários ex-líderes do PSD para assinalar os 51 anos do partido, na sede nacional, por compromissos profissionais fora de Portugal, mas enviou uma mensagem a Montenegro, divulgada pelo partido.
O antigo presidente da Comissão Europeia salientou que a atual situação internacional “tão difícil e exigente” coloca o país perante opções extremamente delicadas do ponto de visto político e económico.
“Neste contexto, impõe-se a eleição de um primeiro-ministro com integridade pessoal, experiência governativa, competência e capacidade política, qualidades que o meu amigo já muito claramente demonstrou ter”, afirmou.
O antigo primeiro-ministro considerou ainda que Portugal precisa de “estabilidade política e de um rumo governativo claro e firme”.
“Estou seguro de que, nas condições atuais, só um Governo da AD, sob a sua liderança, está em condições de oferecer a Portugal essa solução. Desejo-lhe, assim como ao nosso PSD, os maiores êxitos”, acrescenta.
Lusa
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou esta terça-feira que, depois das legislativas, irá encontrar uma “solução de estabilidade política em Portugal” em diálogo com os grupos parlamentares saídos das eleições, recordando a sua experiência no tempo da geringonça.
“Nós estamos nesta fase que é dialogar com os portugueses, tentarmos ter o melhor resultado possível que depois nos permita dialogar com os grupos parlamentares que estão representados no parlamento para encontrarmos uma situação de estabilidade política em Portugal e não termos num primeiro-ministro o foco de instabilidade e de eleições porque foi isso que aconteceu nos últimos dois meses”, respondeu Pedro Nuno Santos aos jornalistas no final de uma visita às oficinas da CP, no Entroncamento.
O líder do PS recordou o seu trabalho como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares durante o período da Geringonça e considerou que então demonstrou capacidade de “dialogar com outras forças políticas e construir soluções” que permitam dar estabilidade.
“Eu já dei provas de que consigo fazer isso e farei isso depois do dia 18 de maio. Sendo que eu nunca serei, pessoalmente, um fator de instabilidade política em Portugal. Serei mesmo um fator de estabilidade política em Portugal”, prometeu.
Lusa
A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Leiria enviou às candidaturas pelo círculo de Leiria às eleições legislativas várias prioridades estratégicas para o território, incluindo a reavaliação de portagens e a criação da Universidade de Leiria e Oeste.
No documento, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, a CIM referiu que, nos últimos anos, “tem reclamado por mais investimento junto da administração central” e considerou que “a falta de investimento público adequado dificulta a atração de novas empresas e de talento qualificado”, além de restringir o desenvolvimento da região e acentuar as desigualdades face a outras regiões do país.
“Por ocasião da realização de um momento eleitoral da maior importância para o país, a região expressa o seu empenhamento em identificar as medidas necessárias que possam aproximar a decisão política às necessidades da região e dos municípios que a integram”, adiantou a comunidade.
Integram a CIM Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.
No âmbito das acessibilidades e mobilidade, a CIM insistiu na “reavaliação de portagens e conclusão de eixos rodoviários e ferroviários estruturantes”, incluindo a isenção das portagens na Autoestrada 19 (que liga a Batalha a Leiria, como medida de proteção ao Mosteiro da Batalha) e no troço do Itinerário Complementar (IC) 36/Autoestrada 8 (Variante de Leiria e ligação à Marinha Grande Sul).
A ligação IC 9/Autoestrada 1 (A1), um novo nó de acesso à A1 na zona das Meirinhas, no concelho de Pombal, e a requalificação do IC 8 entre Pombal e Proença-a-Nova são outras das propostas.
Estas juntam-se à exigência de investimento na modernização da Linha ferroviária do Oeste e à antecipação da segunda fase da linha de alta velocidade Lisboa-Porto para 2026, “do troço de ligação entre Soure, Leiria e Carregado (incluindo a estação de Leiria)”, apenas projetada para iniciar após 2030.
Ao nível da educação e competitividade, a CIM salientou “a necessidade de medidas de atração e retenção de talentos”, e o apoio à criação da Universidade de Leiria e Oeste, no âmbito do desenvolvimento do Instituto Politécnico de Leiria.
Por outro lado, os autarcas pediram o lançamento de “um programa de incentivos para jovens profissionais e recém-formados, com subsídios para a fixação em áreas do Interior”, e “bolsas de estudo e subsídios para estudantes universitários de áreas estratégicas”, medidas “diferenciadoras para a fixação de talento na região”.
Já no âmbito da habitação e coesão social, a CIM reclamou um “programa de reabilitação de habitação social nos municípios mais necessitados”, assim como “o incremento dos incentivos à construção de habitação acessível para jovens e famílias de baixos rendimentos”.
Na saúde, a Região de Leiria tornou a pedir o reforço dos serviços de saúde primários e de urgência, com aumento dos profissionais de saúde nos centros de saúde e hospitais, e “incentivos para médicos e enfermeiros que trabalhem em áreas mais remotas”.
No âmbito do ambiente e floresta, os autarcas instaram à criação do Museu Nacional da Floresta na Marinha Grande (em lei desde 1999) e com polos noutros municípios, classificando esta como “uma aposta estratégica nacional”.
No que diz respeito à inovação e conhecimento, a Região de Leiria pediu “o fortalecimento das parcerias entre instituições de ensino, centros de inovação e empresas locais”, pois permite que “o conhecimento gerado seja aplicado à modernização dos setores produtivos, aumentando a competitividade da região”, o que será alcançado com um centro de inovação e conhecimento.
Lusa
O número de eleitores recenseados para as eleições de 18 de maio é de 10.850.215, mais 36 972 votantes do que nas legislativas de 2024, de acordo com a atualização final do recenseamento eleitoral por parte da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
Do total de eleitores, 1.578.890 votam nos dois círculos da emigração, 947 217 dos quais na Europa e 631 673 Fora da Europa. Feitas as contas, vão votar mais 32 mil portugueses a residir no estrangeiro.
Vão concorrer às legislativas um total de 21 partidos e/ou coligações, um dos quais o estreante Partido Liberal Social.
André Ventura acusou o primeiro-ministro de "se ter lembrado agora" do combate à imigração ilegal e à corrupção, afirmando que "há o original e a cópia".
O líder do Chega afirmou ainda que acredita Pedro Passos Coelho possa votar no seu partido. "Todas as intervenções de Pedro Passos Coelho, até hoje, foram no sentido de mostrar que a linha política que o Chega estava a seguir era a linha certa na família, na integração, na imigração, nas questões de ideologia de género, na segurança", defendeu.
"Acho que quando chegar o dia 18, o doutor Pedro Passos Coelho dirá que irá votar no Chega e no doutor André Ventura", acrescentou.
Ventura mostrou estar em sintonia com o antigo primeiro-ministro, "não apenas na questão da imigração, mas na questão económica". "Tenho a certeza que Passos Coelho nunca faria um acordo com o PS para não descer tanto o IRC como tinha prometido. Tenho a certeza que diria 'que se lixem as eleições!'. O PSD errou no caminho que seguiu e agora que chega perto das eleições vê que o Chega está em crescimento e opta por copiar. Mas entre o original e a cópia as pessoas querem sempre o original e o original é o Chega", vincou.
Mariana Mortágua só admite um acordo escrito à esquerda para um cenário pós-eleitoral que garanta estabilidade ao país, mas diz que o mais importante é o conteúdo do mesmo.
“Não encontro outro acordo que não seja escrito, mas o mais importante é o que está lá escrito”, afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda no Bairro do Zambujal, referindo que o seu partido estará “sempre à altura das responsabilidades que os portugueses" lhe decidir dar.
Ainda assim, a líder bloquista não quer alimentar cenários para depois de 18 de maio: "Eu não acredito que este tipo de campanha em que se chantageia as pessoas com uma falsa estabilidade consiga garantir estabilidade ao país."
“A estabilidade não é um termo vazio, tem de corresponder às condições de vida, caso contrário só há frustração”, acrescentou.