João Oliveira admite novo acordo entre PS e PCP

Perante os resultados das próximas eleições legislativas, líder parlamentar do PCP admite todas as soluções desde que seja no interesse dos trabalhadores.
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O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, admite que perante um cenário pós legislativas em que o PS seja minoritário e haja maioria de esquerda, os comunistas não deixarão de "garantir que a solução política e que a política a executar vá mais ao encontro dos interesses dos trabalhadores e do povo".

Em entrevista ao jornal Público, o deputado deixou assim claro que, perante um resultado eleitoral semelhante ao das últimas legislativas, os comunistas não se irão opor a um novo governo de coligação. E até estará disponível para um compromisso, mesmo que não haja um "papel" com um acordo formal.

João Oliveira explicou ainda que para o PCP garantiu que a decisão de aprovar o Orçamento de Estado 2019 ainda não está fechada e defendeu também o aumento do salário mínimo para 650 euros. Essa será uma das grandes batalhas do partido já para o próximo ano.

No que toca à contagem do tempo de carreira dos professores para efeitos de progressão salarial, o deputado comunista admitiu que este é ainda um problema por resolver: "O OE2018 fixou as regras do descongelamento da progressão nas carreiras e fixou também que em relação a carreiras que têm regras específicas - professores, militares, forças dos serviços de segurança, outros profissionais da administração pública -, o Governo tem de negociar o modo e o prazo como faz o pagamento da valorização remuneratória", explicou, sublinhando que "as decisões estão tomadas".

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