Rui Rio contra "partidarização" na escolha da PGR

Convidado do programa<em> Bloco Central </em>da TSF, Rui Rio diz que não fala da escolha para a Procuradoria-Geral da República antes de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa se pronunciarem
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Com o mandato de Joana Marques Vidal a chegar ao fim, o líder do PSD recusa pronunciar-se publicamente sobre o nome do próximo Procurador-Geral da República (PGR) e diz que só o fará quando António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa colocarem o problema em cima da mesa.

Declarações feitas no programa Bloco Central. Aos microfones da TSF, Rui Rio garante que não fará o que tem visto ser feito até aqui - "partidarizar uma nomeação que deve ser tudo menos partidarizada".

"Quem é responsável por colocar o tema em cima da mesa é o primeiro-ministro e o Presidente da República. Enquanto eles não colocarem o problema em cima da mesa, eu não coloco. E muito menos faço uma coisa que tenho visto ser feita, que é partidarizar uma nomeação que deve ser tudo menos partidarizada. Não quero nenhum procurador ou procuradora - não intressa - mais afeto ao PSD, ou ao PS, ao CDS, ao PCP, ou seja o que for. É logo errado, isso. A partidarização deste caso... acho errado", diz o líder social-democrata, acrescentando que "isto tem de ser feito com elevação e sentido de Estado".

As declarações de Rui Rio surgem no mesmo dia em que o secretário-geral do partido, José Silvano, e o eurodeputado Paulo Rangel defenderam - a título pessoal - a recondução no cargo de Joana Marques Vidal.

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