Nascido em Trento, no Norte de Itália, perto da fronteira com a Áustria, Massimo Mazzeo cresceu numa espécie de mini Itália, entre as raízes sicilianas do pai e uma mãe da Toscânia. Formado no Conservatório de Veneza, o maestro, que também toca violeta, chegou a Portugal pela primeira vez em 1995, convidado por amigos músicos. Foi cá que conheceu a sua mulher, Iskrena, violinista búlgara que o conquistou com o seu sorriso, um passeio em Sintra e uma tentativa de cozinhar uma Lasanha que era "uma espécie de artefacto". Passados 30 anos, e mais de uma década depois de ambos fundarem a orquestra barroca Divino Sospiro, da qual Massimo é diretor artístico, o maestro, que se confessa "muito italiano", admite que ainda tem saudades da "capacidade dos italianos para aliar o produto a um lado estético"..Sihem Farjallah: uma tunisina muito "alentejana".Michael Baum: o encontro na Costa da Caparica que agarrou este americano a Portugal