Um grupo de seis pessoas fugiu esta terça-feira do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária do aeroporto de Faro, tendo as autoridades já localizado três delas, revelou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).."O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) confirma que seis cidadãos de nacionalidade estrangeira, que se encontravam instalados no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária no Aeroporto de Faro, evadiram-se esta madrugada daquele espaço", indicou o Serviço que tutela o espaço onde estes estrangeiros se encontravam..A mesma fonte garantiu que foram "acionados no terreno todos os mecanismos necessários para localizar os cidadãos, em articulação com a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Marítima (PM), tendo três deles sido já localizados, esta manhã, dois pela GNR e um pelo SEF"..Três pertencem ao grupo de marroquinos que foi intercetado ao largo da costa algarvia.O SEF adiantou que os migrantes que já foram encontrados vão ser presentes a tribunal, na quarta-feira, e esclareceu que, do grupo de seis, três são marroquinos e pertenciam ao grupo que 22 migrantes com origem nesse país que, em 15 de junho, foi intercetado ao largo de Vale do Lobo, no concelho de Loulé, quando tentava chegar à costa portuguesa a bordo de uma pequena embarcação de pesca, sem qualquer documentação..Após ser intercetado e identificados pelo SEF, o grupo foi presente em tribunal e viu ser-lhe decretado o ingresso no centro de instalação temporária até à sua expulsão de território nacional, com uns elementos a ficarem no aeroporto de Faro e outros a serem conduzidos para o Porto..Na sexta-feira, o SEF anunciou num comunicado que tinha "localizado e capturado ao início da noite" três migrantes marroquinos que tinham fugido do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária no Aeroporto do Porto..Fonte do SEF confirmou posteriormente que os três migrantes de nacionalidade marroquina faziam parte daquele grupo de 22 migrantes..A nota também dava conta de que todos os migrantes "apresentaram resultados negativos nos testes realizados" à presença do novo coronavírus e que foram "sempre garantidas as necessidades básicas, incluindo alimentação e assistência médica".