Mais 112 casos de covid-19 em Portugal. Uma morte a registar
Mais 112 casos e uma morte por covid-19 em Portugal nas últimas horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde desta terça-feira.
Há 37 318 pessoas recuperadas, mais 207 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza hoje 26.457 casos de covid-19, mais 68 do que na segunda-feira.
Há 401 doentes internados (+11), 44 (+2)encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos.
Os 112 novos casos correspondem a mais seis do que na segunda-feira, o dia em que não se registou nenhuma morte devido à doença, o que não acontecia desde março.
Em termos percentuais, nas últimas 24 horas o aumento no número de casos confirmados foi de 0,2% (passou de 51.569 para 51.681).
Quanto aos casos confirmados, a região de Lisboa e Vale do Tejo lidera, com 26.457, seguida pela região Norte com 18.816, mais 19 casos, e a região Centro tem 4.475 infeções confirmadas, mais 10 novos casos do que os registados na véspera, de acordo com o boletim.
O Algarve totaliza 901 casos, mais nove do que na segunda-feira, e o Alentejo tem mais um caso de infeção, num total de 746.
A Madeira regista mais quatro casos, totalizando agora 117 infeções confirmadas, e nenhuma morte e nos Açores a DGS contabilizou mais uma infeção, totalizando 169 casos de covid-19, mantendo-se os 15 mortos já anteriormente registados.
O número de pessoas internadas é de 401 nas últimas 24 horas, representando mais 11 pessoas do que na segunda-feira e nos cuidados intensivos estão hoje 44 pessoas, mais duas em relação ao boletim diário anterior.
Em termos globais, há mais infetados na faixa etária entre 40 e 49 anos (8.564), seguindo-se a faixa entre 30 e 39 anos, que contabiliza hoje 8.444 casos.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos, totaliza em Portugal desde o início da pandemia 7.907 casos, mais cinco infeções.
Na faixa dos 50 aos 59 anos, registam-se oito novos casos, situando-se nos 7.801.
Com mais de 80 anos, tiveram infeções confirmadas 5.878 pessoas, mais oito do que na segunda-feira.
A covid-19 já afetou em Portugal 1.868 crianças até aos nove anos e 2.375 entre os 10 e os 19.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 36.946 pessoas, mais 465 relativamente a segunda-feira.
Aguardam resultado laboratorial 1.451 pessoas, mais 28 do que na véspera.
A região Norte continua a registar o maior número de mortes (829), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (606), o Centro (252), Alentejo (22), Algarve (15) e Açores (15).
Os dados indicam que do total das vítimas mortais, 869 são homens e 870 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.165), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (338), entre 60 e 69 anos (155) e entre 50 e 59 anos (55). Há ainda 20 mortos registados entre os 40 e 49 anos, quatro entre os 30 e 39 e dois entre os 20 e 29 anos.
A Alemanha identificou 879 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e, de acordo com o sindicato dos médicos Marburger Bund, o país está a atravessar a segunda vaga da pandemia.
Ainda que esta segunda vaga não seja comparável à primeira, a presidente deste sindicato, Susanne Johna, avisou hoje que "existe o perigo" de os alemães arriscarem "tudo o que conseguiram até agora porque, simultaneamente, ignoram a sua existência e desejam regressar à normalidade".
Ao jornal "Augsburger Allgemeine", a especialista alemã pediu que se cumpram as regras de higiene e se utilizem máscaras, sublinhando que os hospitais estão preparados para a segunda vaga de contágios.
A Alemanha tem registado uma subida do número de novas infeções diárias e só nas últimas 24 horas foram contabilizados 879 novos casos, elevando o total para 211.281 desde o início da pandemia de covid-19.
As Nações Unidas pediram a todos países para que seja dada prioridade à reabertura das escolas sempre que haja controlo da transmissão local dos contágios de covid-19, alertando que o encerramento prolongado pode provocar uma "catástrofe geracional".
"Vivemos um momento decisivo para as crianças e jovens de todo o mundo. As decisões que os governos venham a tomar agora vão ter um efeito duradouro em centenas de milhões de jovens, assim como nas perspetivas de desenvolvimento dos países, durante décadas", assinalou o secretário-geral da ONU, António Guterres, através de uma mensagem em vídeo.
Guterres apresentou um relatório elaborado pela organização para analisar o impacto do encerramento das escolas, institutos e universidades e propõe recomendações aos responsáveis políticos.
De acordo com o relatório, já se verificava uma "crise na educação" no mundo, antes da pandemia de SARS CoV-2, com mais de 250 milhões de crianças que não estavam escolarizadas e, nos países em desenvolvimento, apenas uma quarta parte dos alunos do ensino secundário tinham terminado os estudos com "competências básicas".
"Agora enfrentamos uma catástrofe geracional que pode vir a desperdiçar um potencial humano incalculável, minar décadas de progresso e exacerbar desigualdades instaladas", disse Guterres.
A pandemia, sublinhou Guterres, causou "a maior disrupção de sempre na educação".
A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 694.507 pessoas em todo o mundo desde que o vírus foi detetado na China, em dezembro, refere o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP) com base em dados oficiais.
Mais de 18.324.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 10.707.500 já foram considerados curados.
O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres têm uma capacidade limitada de fazer testes.
Na segunda-feira foram registadas 4.309 mortes e 207.124 novos casos da doença em todo o mundo, sendo que os países que mais vítimas mortais contabilizaram nos seus últimos relatórios foram a Índia, com 803 novos casos, o Brasil (561) e os Estados Unidos (532).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em termos de vítimas mortais como de infeções, com 155.471 mortes e 4.717.716 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.513.446 pessoas foram declaradas curadas no país.
*Com Agência Lusa