Hospitais. Presos colombianos que furtaram equipamentos de milhões de euros

Um homem foi detido pela PJ por associação criminosa, branqueamento e furto qualificado de equipamentos de tecnologia avançada em unidades hospitalares. Antes já uma mulher tinha sido detida. Ficaram em preventiva.
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São os dois colombianos e foram ambos localizados em Madrid, tendo sido detidos e entregues às autoridades portuguesas. São um homem e uma mulher suspeitos de integrarem uma rede que realizava furtos de equipamento hospitalar no valor de milhões de euros em hospitais europeus. Hospitais de Lisboa e Porto terão sido alvo de furtos a valer centenas de milhares de euros. O último caso a ser conhecido foi o que envolveu o furto de dez aparelhos que servem para realizar endoscopias e colonoscopias, avaliados em mais de 300 mil euros, do interior de uma zona de acesso restrito do Hospital Egas Moniz, em Lisboa.

Em comunicado, a PJ explica que o homem, de nacionalidade colombiana, com 42 anos, foi localizado em Espanha e presente às autoridades nacionais, tendo ficado em prisão preventiva. Antes, no passado dia 10, tinha sido detida em Madrid uma cidadã, também colombiana, que após ter sido entregue às autoridades portuguesas foi presente a primeiro interrogatório e ficou igualmente em prisão preventiva.

De acordo com a PJ, trata-se de uma "associação criminosa transnacional em investigação tinha por finalidade o furto de equipamento hospitalar, de tecnologia avançada, valor consideravelmente elevado e suscetível de comercialização para posterior utilização, geralmente, no mercado sul-americano".

"As primeiras referências a esta atividade delituosa surgiram no ano de 2013, na Europa central, sendo replicadas, em vários estados europeus, até ao início do corrente ano, momento em que vários elementos do grupo foram detidos no norte da Europa", acrescenta a nota policial.

Em Portugal, segundo a PJ, "a associação criminosa consumou diversos furtos do género em unidades hospitalares na área do Porto e Lisboa".

Até ao momento, estima-se que esta atividade delituosa, disseminada pelo espaço europeu, terá obtido proveitos económicos na ordem das várias dezenas de milhões de euros.

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