Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais seis pessoas e foram confirmados mais 323 casos de covid-19 (um crescimento de 0,8% em relação ao dia anterior). Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado (27 de junho), no total, desde que a pandemia começou registaram-se 41189 infetados, 26864 recuperados (mais 231) e 1561 vítimas mortais no país..Ou seja, há, neste momento, 12 744 doentes portugueses ativos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde. Número que aumentou pelo sexto dia consecutivo..255 dos 323 novos infetados (79%) têm residência na região de Lisboa e Vale do Tejo. Tal como os seis óbitos registados no último dia..A taxa de letalidade global do país encontra-se hoje nos 3,8%, subindo aos 16,5% no caso das pessoas com mais de 70 anos - as principais vítimas mortais da pandemia..Os restante infetados distribuem-se pelo Centro (que apresenta hoje mais 24 casos), pelo Algarve (mais 21), pelo Alentejo (18), pelo Norte (quatro) e uma pessoa nos Açores..Os municípios mais afetados, desde o início da pandemia, continuam a ser Lisboa (com 3335 casos), Sintra (2177), Loures (1745), Vila Nova de Gaia (1633) e a Amadora (1591). .Este sábado, estão internados 442 doentes (menos 15 que ontem), sendo que destes 70 encontram-se nos cuidados intensivos (mais três)..O boletim da DGS indica ainda que aguardam resultados laboratoriais 1627 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 31 mil. O sintoma mais comum entre os infetados é a tosse (que afeta 37% dos doentes), seguida da febre (28%) e de dores musculares (21%)..Ordem acusa autoridades de saúde de "incapacidade de antecipação" na Grande Lisboa.A Ordem dos Médicos responsabiliza as autoridades nacionais de saúde pelos "números preocupantes" de novos casos de covid-19 na região de Lisboa e a Vale do Tejo. O bastonário Miguel Guimarães fala em "incapacidade de antecipação" do cenário pós confinamento.."É urgente antecipar e não correr atrás do prejuízo, o que implica ter a humildade de ouvir os profissionais de saúde agora, como foi feito no início", diz o especialista, em comunicado enviado às redações, este sábado. Miguel Guimarães reforça que muitas das medidas adotadas quando o vírus SARS-CoV-2 chegou a Portugal foram fruto de um diálogo entre as autoridades e a sociedade civil, método que considera ter sido ultrapassado, referindo que o próprio gabinete de crise da Ordem dos Médicos deixou de ser considerado. "Houve um excesso de otimismo", diz..O representante dos médicos aponta como exemplo a discussão sobre as medidas relacionadas com aeroportos, autocarros, comboios, ajuntamentos, reclamando mais clareza técnica nas recomendações..Quase 10 milhões de infetados no mundo, metade estão recuperados.O novo coronavírus já infetou mais de 9,9 milhões de pessoas no mundo inteiro, até este sábado às 10:27, segundo dados oficiais. Há agora 5,3 milhões de recuperados e 497 492 mortes a registar..No total, os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (2 553 068) e de mortes (127 640). Em termos de número de infetados, seguem-se o Brasil (1 280 054) e a Rússia (627 646). Portugal surge em 36.º lugar nesta tabela..Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Brasil é a nação com mais mortes declaradas (59 109). Seguem-se o Reino Unido (43 414) e a Itália (34 708).