Quatro mortos e 138 doentes no cruzeiro MS Zaandam
Quatro passageiros idosos a bordo do navio de cruzeiro MS Zaandam, da companhia Holland America, morreram da embarcação, que ficou presa no limbo durante a pandemia de coronavírus.
Atualmente, o navio transporta 138 pessoas que se queixaram de sintomas semelhantes aos da gripe, que são parecidos aos sintomas do novo coronavírus. Duas pessoas testaram positivo.
"Os nossos pensamentos estão com as famílias deles e estamos a fazer tudo o que é possível para apoiá-las durante este período difícil", disse o porta-voz da companhia, Erik Elvejord.
Entre os doentes no navio estão 53 passageiros e 85 tripulantes. Existe um total de 1.243 passageiros e 586 tripulantes no navio.
Nesta sexta-feira, as autoridades do Panamá negaram a passagem pelo canal e puseram em quarentena um navio de cruzeiro com destino aos Estados Unidos e que tem passageiros isolados por suspeita de coronavírus, disse o administrador da via marítima.
OMinistério da Saúde "não deu autorização" ao navio MS Zandaam para transitar pelo Canal do Panamá e mantém a embarcação "numa área de quarentena", afirmou Ricaurte Vasquez numa conferência de imprensa virtual.
O cruzeiro partiu de Buenos Aires (Argentina) a 7 de março e navega pelo Pacífico rumo a Port Everglades (Flórida).
Vários navios de cruzeiro que nos últimos meses passaram por países afetados pela epidemia ou que tinham pessoas suspeitas de infeção a bordo também tiveram problemas.
O caso mais falado terá sido o do Diamond Princess, da Princess Cruise, que esteve em quarentena no porto de Yokohama, no Japão, com um surto da doença que contagiou centenas de pessoas, incluindo dois tripulantes portugueses.