Prisão perpétua para 47 polícias indianos pela morte de peregrinos sikhs

Os agentes foram condenados por matarem a tiro os peregrinos, com o objetivo de tentarem obter promoções no estado de Uttar Pradesh
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Um tribunal especial na Índia sentenciou 47 polícias a prisão perpétua pela morte de um grupo de peregrinos sikhs em 1991, informou hoje um promotor.

Os agentes foram condenados por matarem a tiro os peregrinos, com o objetivo de tentarem obter promoções no estado de Uttar Pradesh, informou a Press Trust of India (PTI).

Os agentes pararam um autocarro que transportava os peregrinos e as famílias, antes de obrigarem 11 deles a marchar até a uma zona de selva no norte do estado e levarem a cabo a matança", disse o promotor SC Jaiswal.

Na altura da matança, militantes estavam a combater na região para tentar criar uma pátria sikh sob o nome de Khalistan.

Um total de 57 polícias foi acusado em 1995, mas dez deles morreram durante o processo de julgamento que demorou anos na Índia.

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