Espanha volta a registar ligeiro aumento de mortes por covid-19. Mais 378 óbitos em 24 horas
Nas últimas 24 horas, morreram mais 378 pessoas em Espanha vitimas do novo coronavírus, segundo dados do ministério da Saúde espanhol. Esta sexta-feira, tinham sido mais 367 óbitos. Há agora no total 22 902 óbitos, 223 759 casos confirmados (mais 2 994 que ontem) e 95 708 recuperados (mais 3 353). Pelo segundo dia consecutivo, o número de novos curados ultrapassa o de novos infetados.
A taxa de letalidade (a diferença entre o número de mortes e de infetados) espanhola mantém-se nos 10,2%, uma das mais elevadas do mundo. Contribui para este fator a quantidade de testes realizados pelo país, uma vez que as nações que testam mais encontram mais casos ligeiros e, por isso, obtêm uma menor taxa de letalidade. Espanha faz, neste momento, 20 testes por milhão de habitantes. Menos Itália (27), que a Alemanha (24) e que Portugal (31 - o país que, proporcionalmente, mais testa na Europa).
Na sexta-feira, Espanha revelou o menor número de novas mortes do último mês: 367 óbitos. Desde 21 de março (quando se registou um aumento de 324), que este número não era tão baixo no país, que chegou a superar as 800 vítimas mortais diárias.
A nação vizinha é ainda o país do mundo com mais profissionais de saúde infetados, segundo um relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (CDCE). O documento indica que 20% dos casos dizem respeito a profissionais de saúde.
O primeiro caso de covid-19 em Espanha foi notificado no início de janeiro, o segundo a 9 de fevereiro, mas só a partir do dia 25 o contágio oficial acelerou. A 10 de março, o país tinha 1024 infetados. As cadeias de transmissão foram-se multiplicando, tal como a pressão sobre o sistema de saúde, que foi sendo reforçado, mas que se via a braços com uma tarefa hercúlea. O estado de emergência é decretado, pela primeira vez, a 15 de março, e estará em vigor pelo menos até 9 de maio, apesar da sociedade já estar a regressar, de forma faseada, "à normalidade".