Mais três linhas na maior rede de metro do mundo. Uma com levitação magnética
A extensão da rede do metropolitano de Pequim atingirá os 999 quilómetros, em 2021.
Três novas secções do metro de Pequim foram hoje inauguradas, aumentando para 608 quilómetros a extensão da rede da capital chinesa, a maior do mundo, com 22 linhas em funcionamento, noticiou a imprensa local.
Uma das novas linhas, que tem mais de dez quilómetros de extensão e liga os distritos de Mentougou e Shijingshan, opera no sistema de levitação magnética (Maglev).
Aquele sistema usa motores lineares instalados próximos dos carris. O campo magnético permite que o comboio se eleve até dez centímetros acima dos carris, o que elimina o atrito e favorece a velocidade.
O sistema de metro de Pequim conheceu um rápido crescimento na última década, com a abertura de 18 das 22 linhas existentes. Um dos motores deste crescimento foi a organização dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, a somar ao pacote de estímulo económico lançado pelo Governo chinês para combater os efeitos da crise financeira global.
De acordo com a Comissão de Reforma e Desenvolvimento da China, a extensão da rede do metropolitano de Pequim atingirá os 999 quilómetros, em 2021.
A rede de metro de Pequim é já a mais longa do mundo, à frente de Londres (402 quilómetros), e Xangai (588 quilómetros), a "capital" financeira da China.
Os bilhetes do metro de Pequim são também dos mais baratos do mundo, custando entre três e dez yuan (38 cêntimos de euro e 1,2 euro), dependendo da extensão do trajeto. A linha que liga o centro da cidade ao aeroporto custa 25 yuan (três euros).