Pai do atirador de Orlando diz que ataque não teve a ver com religião

Família de Omar Mateen, que matou 50 pessoas, diz-se chocada
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O pior tiroteio da história dos EUA, que provocou hoje 50 mortos num clube noturno de Orlando, "não tem nada a ver com religião", afirmou o pai do presumível atirador.

"Não tem nada a ver com religião", disse Mir Seddique, pai de Omar Mateen, explicando ao canal televisivo NBC que, há algum tempo atrás, o jovem tinha ficado furioso ao ver dois homossexuais a beijarem-se, no centro de Miami.

Omar Mateen "viu dois homens a beijarem-se em fronte da sua mulher e do seu filho e ficou muito zangado", referiu.

"Não sabíamos de nada. Estamos chocados como todo o país", disse o pai de Omar Matten, identificado como cidadão norte-americano de origem afegã, com cerca de 20 anos.

Mir Seddique apresentou desculpas em nome da sua família pelo ato do filho.

O tiroteio num clube noturno de homossexuais em Orlando provocou 50 mortos e mais de 53 feridos, segundo o novo balanço avançado pelo presidente da câmara da cidade.

Inicialmente, as autoridades policiais tinham avançado a existência de 20 mortos e cerca de 40 feridos.

As autoridades norte-americanas estão convencidas que "não há outra ameaça" relacionada com o tiroteio, como declarou um responsável da polícia federal, Ron Hopper.

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