Itália passa as 20 mil mortes. Mas número de novos casos continua a baixar

Com mais 566 mortes nas últimas mortes, Itália já soma 20.456 óbitos. Mas há sinais positivos: os novos casos diários são cada vez menos menos e, pelo décimo dia consecutivo, reduziu o número de doentes em cuidados intensivos.
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Itália ultrapassou as 10 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. É o país em que se registaram até agora mais vítimas mortais. De acordo com o boletim desta segunda-feira das autoridades, o país registou mais 566 mortes nas últimas 24 horas, o que faz elevar o total de vítimas mortais para 20.465. Houve assim mais mortes em relação ao dia anterior em que se tinham contabilizado 431 mas os responsáveis mantêm a convicção que a quarentena está a surtir efeitos.

Foram registados mais 3253 novos casos, uma diminuição acentuada já que no domingo de Páscoa tinham sido diagnosticados 4.092 casos.

Como sinal positivo há ainda a menor pressão nos hospitais. Nas unidades de cuidados intensivos estão agora 3.260 doentes o que significa que houve uma redução de 83 em relação à véspera. Num só dia tiveram alta hospitalar mais 1.224 pessoas.

"A tendência agora é confiável. Ao juntar a redução de pacientes internados, doentes em cuidados intensivos e número de mortes, podemos dizer que as medidas adotadas e ampliadas estão a ter impacto no controlo do vírus ", afirmou Luca Richeldi, membro do comité técnico-científico, durante uma conferência de imprensa na Proteção Civil.

Na semana passada, o país estendeu o seu confinamento nacional até 3 de maio. A decisão foi apoiada por médicos, mas teve alguma oposição de empresas que duvidam da sua capacidade de sobreviver com mais três semanas de inatividade.

A Itália reabrirá algumas livrarias e lavandarias, em regime experimental, na terça-feira para ver como as medidas de distanciamento social podem ser aplicadas com segurança.

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