Embaixada da China garante que Pequim vai garantir segurança dos portugueses
Porta-voz da Embaixada da China diz que o "o governo chinês continuará a assumir obrigações internacionais, responder atempadamente às suas preocupações razoáveis e assegurar a segurança deles com base numa atitude responsável".
O porta-voz da Embaixada da China enviou um comunicado às redações a dar conta que o governo de Pequim vai continuar a assegurar a segurança dos cidadãos estrangeiros que vivem em solo chinês. "Em relação aos cidadãos estrangeiros que vivem na China, incluindo os portugueses, o governo chinês continuará a assumir obrigações internacionais, responder atempadamente às suas preocupações razoáveis e assegurar a segurança deles com base numa atitude responsável", pode ler-se no documento.
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"A Embaixada da China em Portugal já estabeleceu um mecanismo eficiente de comunicação e intercâmbio com as autoridades de saúde de Portugal. A parte chinesa está disposta a trabalhar em conjunto com a sociedade internacional, inclusive Portugal, para salvaguardar juntos a segurança da saúde pública regional e global. Temos a esperança e confiança de que a comunidade internacional, incluindo a parte portuguesa, consiga fazer avaliações objetivas e justas sobre a epidemia de forma tranquila e racional", frisa o porta-voz.
A nota frisa que o governo chinês "tem posto sempre a segurança de vida e a saúde do povo como a maior prioridade e tem considerado a prevenção e o controlo da epidemia como o trabalho mais importante no momento atual, tendo tomado medidas de prevenção e controlo mais amplas e rigorosas" e que está a tomar "constantemente uma atitude aberta, transparente e responsável, publicando atempadamente as informações sobre a epidemia a nível interno e ao exterior, compartilhando a sequência genética de vírus, atendendo ativamente às preocupações de todas as partes e reforçando a cooperação com a comunidade internacional".
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Refira-se que em 2002, aquando da propagação síndrome respiratória aguda severa (SARS, na sigla inglesa), a OMS acusou as autoridades chinesas de ocultarem a doença, numa altura em que na presidência da República Popular da China estavam Jiang Zemin (até março de 2013) e Hu Jintao (depois de março de 2003).