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E se os bonecos de peluche ganhassem vida e lutassem pelos seus direitos? Isso seria FELP

A RTP1 estreia esta segunda-feira esta produção dos mesmos criadores de 'Pôr do Sol'. Uma série em que humanos se misturam com marionetas.
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Um boneco é raptado misteriosamente à porta de um café, levantando suspeitas sobre uma possível vaga de violência contra bonecos. É este o ponto de partida de FELP, série dos mesmos criadores do sucesso Pôr do Sol, que estreia esta segunda-feira, 25 de agosto, na RTP1, na qual personagens humanas se misturam com bonecos felpudos.

“Se com Pôr do Sol revisitámos a forma das novelas e provocámos o imaginário, comum a todos os espectadores, com FELP a ideia foi também essa: procurar qualquer coisa que fizesse parte de uma memória coletiva, de alguma reminiscência do que foi a televisão para uma grande maioria de espectadores, não descurando nunca as novas gerações que, mal ou bem, também sabem o que foi a Rua Sésamo, os Marretas ou Fraggle Rock”, diz o realizador, Manuel Pureza, no dossier de imprensa.

A partir de uma ideia original do realizador, de Henrique Dias e de Rui Melo, FELP questiona até que ponto a humanidade é exclusiva dos humanos. Partindo do rapto crescente de bonecos e farta de ser tratada de forma discriminatória, esta comunidade decide organizar-se e nasce a FELP (Frente Espetacular pela Liberdade Peluda), “um movimento que luta por direitos tão básicos como a representação política ou o acesso a máquinas de secar roupa com programa de Delicados”, diz a nota de imprensa. E assim, ao longo de 12 episódios que serão transmitidos de segunda a sexta, às 21h00, a partir desta segunda, vamos assistir a "lutas pelo poder, intriga peluda, tráfico de bonecos", e, dizem ainda, “teorias da conspiração que ligam os Templários ao sucesso do Manzarra”.

Filmar bonecos e dar-lhes vida foi o “desafio” desta produção. “O nosso maior compromisso foi mesmo esse: se os bonecos vivem no meio de nós, como é que lhes damos ambições, sonhos, medos e hesitações? Como é que os tornamos 'humanos' e acima de tudo, como é que os colocamos em situações que são nonsense, têm graça e os catapultam para atores de um novo imaginário coletivo?”, questiona Manuel Pureza.

A produção conta com as interpretações de um vasto leque de atores. A dar voz aos bonecos, estão por exemplo Gabriela Barros, Romeu Vala, Cristóvão Campos, Rita Tristão ou Miguel Raposo. A dar corpo às personagens humanas, temos Diana Nicolau, Rui Melo, Diogo Morgado, Inês Castel-Branco ou Anabela Moreira e Toy.

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Pôr-do-Sol. Pureza, Dias e Melo acreditam no nonsense com cultura pop

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