Viktor Orbán. Miguel MEDINA / AFP
Viktor Orbán. Miguel MEDINA / AFP

Viktor Orbán: "Donald Trump comeu Von der Leyen ao pequeno-almoço"

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, juntou-se ao coro de críticas que durante a noite se elevaram para lamentar o acordo conseguido entre EUA e UE: as tarifas fixaram-se nos 15%.
Publicado a
Atualizado a

Depois do anúncio de Donald Trump sobre o acordo comercial que foi finalmente fechado entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União Europeia (UE), as reações começam a fazer-se ouvir, com muitos países a demonstrarem descontentamento pelo "desequilibrado" entendimento conseguido por pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

Depois de França e de Itália, foi a vez da Hungria. No podcast 'Hora dos Guerreiros', transmitido esta manhã no Facebook, Viktor Orbán disse que o acordo conseguido pela UE foi pior do que o estabelecido pelo Reino Unido (as tarifas são de 10% para os produtos daquele país) e que "isto não é um acordo".

"Donald Trump comeu Von der Leyen ao pequeno-almoço. Foi isto que aconteceu e que suspeitávamos que aconteceria", afirmou ainda o governante, citado pela Antena 1.

O líder húngaro não poupou nas críticas à presidente da Comissão Europeia, classificando o presidente dos EUA como "um peso pesado quando se trata de negociações" ao passo que Von der Leyen é "um peso-pluma".

Viktor Orbán. Miguel MEDINA / AFP
União Europeia e Estados Unidos fecham acordo comercial
Viktor Orbán. Miguel MEDINA / AFP
Tarifas: França diz que acordo com EUA é desequilibrado e Itália quer conhecer mais detalhes

Washington e Bruxelas fecharam este domingo, 27 de julho, um acordo comercial, poucos dias antes do prazo de 1 de agosto que tinha sido determinado por Donald Trump - e a partir do qual aplicaria uma tarifa de 50% a todos os produtos importados da UE, se não houvesse acordo.

Após uma reunião entre o presidente norte-americano e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Escócia, os dois blocos acordaram fixar uma tarifa de 15%.

“Este é o maior [acordo] de todos”, disse Trump após uma reunião que durou cerca de uma hora.

O acordo visa o compromisso europeu sobre a compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares e o investimento de 600 mil milhões adicionais.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt