Donald Trump em comício no Ohio.
Donald Trump em comício no Ohio.KAMIL KRZACZYNSKI / AFP

Trump antecipa "banho de sangue" se perder eleições presidenciais dos EUA

O ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca disse num comício no Ohio que não tem a certeza se haverá outra eleição nos EUA se perder as próximas eleições.
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Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e candidato Republicano à Casa Branca, previu este sábado que haverá um "banho de sangue" no país se perder as eleições presidenciais de novembro contra o atual presidente, o democrata Joe Biden.

"Se eu não for eleito, vai haver um banho de sangue. Vai ser um banho de sangue para o país", disse Trump durante um comício no Ohio, o seu primeiro desde que atingiu os números necessários para se tornar o candidato Republicano à Casa Branca, na terça-feira.

O magnata nova-iorquino não esclareceu o que queria dizer com estas palavras, que proferiu enquanto prometia medidas protecionistas para os veículos fabricados nos Estados Unidos, mas acrescentou: "Se esta eleição não for ganha, não sei se haverá outra eleição neste país".

Trump, que nunca admitiu a derrota para Biden nas eleições presidenciais de 2020, é acusado de tentar inverter os resultados eleitorais de há quatro anos e de instigar o assalto ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021.

Durante o seu discurso no Ohio, o Republicano chamou "reféns" aos detidos por atacar o Congresso e prometeu perdoá-los se regressar à Casa Branca.

Mais de 1.230 pessoas foram acusadas de crimes federais por envolvimento no motim de 06 de janeiro de 2021, com cerca de 750 a já terem sido condenadas. Destas, dois terços foram sentenciados a pena de prisão efetivas.

Trump conseguiu na passada terça-feira ganhar o número suficiente de delegados nas primárias para garantir matematicamente a sua nomeação presidencial na convenção do Partido Republicano, em julho próximo.

Entre outras declarações polémicas, o Republicano prometeu ser um "ditador" no primeiro dia do seu mandato e sugeriu que encorajaria a Rússia a atacar os países da NATO que não cumprissem as quotas de gastos com a defesa.

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