O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou este sábado o Presidente russo, Vladimir Putin, com novas sanções, porque "muitas pessoas estão a morrer" na Ucrânia e a situação fá-lo pensar que “talvez” a Rússia "não queira parar a guerra"."Não havia razão para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e aldeias nos últimos dias. Isto faz-me pensar que talvez ele não queira parar a guerra e esteja apenas a brincar comigo, e depois precisamos de fazer outra coisa", afirmou o Presidente norte-americano, numa publicação na sua conta na rede social Truth.Essa publicação foi partilhada após participar no funeral do Papa Francisco, no Vaticano, onde antes da cerimónia, Trump teve um encontro com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que resultou numa troca positiva, segundo ambos os lados..Encontro com "potencial para se tornar histórico". Trump e Zelensky reuniram-se antes do funeral do papa. "Muitas pessoas estão a morrer!!!”, enfatizou Trump, na publicação na sua rede social.Condenando os ataques russos contra populações civis, o Presidente dos Estados Unidos apontou a possibilidade de ameaça com novas medidas, considerando duas opções alternativas: atingir o sistema bancário e reforçar as já significativas sanções contra a Rússia.Entretanto, também este sábado Moscovo informou que o Presidente russo disse ao enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, durante a reunião de sexta-feira, que estava pronto para negociar o resultado do conflito na Ucrânia "sem quaisquer pré-condições"..Putin diz a enviado dos EUA que está pronto para negociar sem condições prévias.Macron destaca vontade de paz de Zelensky e desafia Putin para demonstrar a suaO Presidente francês, Emmanuel Macron, destacou este sábado a vontade de paz do seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, depois de uma reunião entre ambos à margem do funeral do Papa Francisco, e pediu a Vladimir Putin que demonstre a sua."Conversa muito positiva hoje com o Presidente Zelensky em Roma", assinalou Macron numa mensagem na rede social X.E acrescentou, “a Ucrânia está pronta para [aceitar] um cessar-fogo incondicional. O Presidente Zelensky reiterou hoje”.“Ao Presidente Putin cabe-lhe demonstrar que quer realmente a paz”, afirmou o líder francês, que participou numa breve conversação com o Presidente norte-americano, Donald Trump, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e Zelensky.. Macron destacou ainda que Zelensky “quer trabalhar com os norte-americanos e os europeus” para pôr em marcha um cessar-fogo ao conflito no seu país.Macron afirmou que a designada “coligação de interessados” foi lançada em Paris em março para apoiar um eventual acordo de paz na Ucrânia e recordou com o objetivo é alcançar “uma paz plena e duradoura” no país.A coligação é formada essencialmente por países europeus, ainda que nas conversações participem também países como o Canada ou a Austrália, e assenta na possibilidade de enviar para o território ucraniano uma força de paz, encabeçada pela França e o Reino Unido, para garantir o respeito de um eventual acordo de paz..Meloni e Zelensky instam a "paz duradoura" na Ucrânia e agradecem iniciativa de Trump A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, recebeu este sábado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, num encontro em que ambos apoiaram a iniciativa do Presidente norte-americano, Donald Trump, de conseguir um cessar-fogo com a Rússia e "uma paz duradoura na Ucrânia”."No encontro, os líderes reiteraram o seu apoio aos esforços do Presidente Trump para alcançar uma paz justa e duradoura que garanta um futuro de segurança, soberania e liberdade para a Ucrânia", indicou o gabinete de comunicação de Meloni em comunicado.A primeira-ministra italiana expressou as suas condolências "pelas vítimas dos recentes ataques russos" na Ucrânia, "renovando a condenação de tais atos e assinalando a urgência de um cessar-fogo imediato e incondicional".Meloni apelou ainda "à necessidade de um compromisso concreto de Moscovo para iniciar o processo de paz", e elogiou o que considerou como "plena disposição da Ucrânia a um cessar-fogo imediato" que termine com a guerra que dura há mais de três anos."Agora também se espera que a Rússia demonstre concretamente a sua própria vontade de alcançar a paz", insistiu a primeira-ministra.Já o Presidente ucraniano considerou bom o encontro com Trump, a quem agradeceu as iniciativas tomadas para terminar com a guerra."Esperamos resultados em tudo o que foi discutido. Cessar-fogo total e incondicional. Uma paz segura e duradoura que evite outra guerra. Uma reunião muito simbólica que poderá converter-se em histórica se alcançarmos resultados conjuntos", destacou Zelensky.