Senador republicano cai em armadilha da polícia e é detido no Minnesota por aliciar menor
Numa operação policial nos EUA, as autoridades detiveram na terça-feira o senador do estado do Minnesota, Justin Eichorn, suspeito de aliciar menores para a prostituição. O republicano terá tentado encontrar-se com uma menor de 17 anos, que, na verdade, era uma agente da polícia que se fazia passar por uma adolescente.
Justin Eichorn, de 40 anos, pensou que estava a entrar em contacto com a menor, mas tratava-se de uma detetive do departamento de polícia de Bloomington, Minnesota, informaram as autoridades. Está agora a ser acusado de ter solicitado uma menor de 18 anos para a prática da prostituição.
“Como homem de 40 anos, se vier ao Orange Jumpsuit District para ter relações sexuais com a filha de alguém, pode esperar que o vamos prender”, disse Booker Hodges, do departamento de polícia de Bloomington, em comunicado, não se conhecendo mais pormenores da investigação.
De acordo com o perfil do republicano, no site do Senado norte-americano, Eichorn é casado e tem quatro filhos.
O senador terá marcado um encontro com a jovem de 17 anos na cidade de Bloomington. Quando chegou ao local combinado foi imediatamente detido.
Na sequência da detenção, os republicanos do Minnesota manifestaram-se chocados com a situação e pediram a renúncia de Eichorn.
“Justin tem um caminho difícil pela frente e precisa de se concentrar na sua família”, declarou o Partido Republicano do Minnesota, que, devido à “gravidade” das acusações, pediu a renúncia de Eichorn.
O republicano é um dos autores de um projeto de lei apresentado esta semana que classificara a “síndrome de perturbação de Trump” como uma doença mental. Trata-se de um termo usado de forma depreciativa que é utilizado pelos apoiantes do presidente norte-americano para descrever os críticos de Donald Trump.
“Possivelmente, é o pior projeto de lei da história do Minnesota”, disse a líder da maioria no Senado de Minnesota, Erin Murphy, referindo ainda que banaliza os verdadeiros problemas de saúde mental. É “uma afronta à liberdade de expressão e uma expressão de um nível perigoso de lealdade a um presidente autoritário”, considerou.