As autoridades francesas já colocaram a pulseira eletrónica ao ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, segundo informam os media locais. Em dezembro, um tribunal de recurso condenou Sarkozy a três anos de prisão (dois de pena suspensa) por corrupção e tráfico de influências, devido às tentativas de obter favores de um juiz num caso descoberto atrás de escutas telefónicas. Em março de 2021, um tribunal considerou que Sarkozy e o antigo advogado, Thierry Herzog, tinham formado um "pacto de corrupção" com o juiz Gilbert Azibert para obter e partilhar informações sobre uma investigação judicial. O ex-presidente, de 70 anos, sempre defendeu que "nunca corrompeu ninguém". Sarkozy, que cumpriu um mandato entre 2007 e 2012, foi convocado no final de janeiro ao tribunal para um juiz determinar os termos da sentença. Foi então marcada para 7 de fevereiro o início da aplicação da pena. Um agente da administração prisional deve colocar a pulseira eletrónica no tornozelo de Sarkozy, configurando o dispositivo. Sarkozy só poderá sair de casa em determinados horários, definidos durante essa audiência com o juiz. O ex-presidente está atualmente a ser julgado num tribunal de Paris no caso de suspeitas de ter recebido financiamento líbio para a sua campanha em 2007. Tem que ir a tribunal três vezes por semana.