A Rússia lançou esta terça-feira, 4 de novembro, ataques militares maciços, com recurso a ‘drones’ (aeronaves telepilotadas) e a dois tempos, dirigido às infraestruturas portuárias e energéticas da região sul da Ucrânia de Odessa, segundo o governador Oleg Kiper.Aquele responsável político escreveu nas redes sociais que alguns ‘drones’ foram intercetados, mas outros não foram abatidos e atingiram mesmo os seus alvos.A mesma fonte informou que várias vias de comunicação (estradas), instalações de produção de energia e outros equipamentos coletivos ficaram danificados, sem adiantar mais pormenores, mas esclarecendo que não houve mortos nem feridos a registar. . A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas a leste, visando “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa).No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo e exigiu que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renunciando para sempre aderir à NATO.Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exigiu uma trégua incondicional de 30 dias antes de quaisquer negociações de Paz com Moscovo.Por seu lado, o Kremlin considerou que aceitar tal oferta permitiria às forças comandadas por Kiev, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais..Markus Iven: “Uma Ucrânia soberana é a primeira linha de defesa da Europa”.Pentágono autoriza envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia e deixa decisão final nas mãos de Trump