Odessa
OdessaFacebook / Serviço de emergência da Ucrânia

Rússia lança ataque maciço contra infraestruturas de Odessa

Ataque russo visou infraestruturas portuárias e energéticas, informou o governador regional de Odessa.
Publicado a
Atualizado a

A Rússia lançou esta terça-feira, 4 de novembro, ataques militares maciços, com recurso a ‘drones’ (aeronaves telepilotadas) e a dois tempos, dirigido às infraestruturas portuárias e energéticas da região sul da Ucrânia de Odessa, segundo o governador Oleg Kiper.

Aquele responsável político escreveu nas redes sociais que alguns ‘drones’ foram intercetados, mas outros não foram abatidos e atingiram mesmo os seus alvos.

A mesma fonte informou que várias vias de comunicação (estradas), instalações de produção de energia e outros equipamentos coletivos ficaram danificados, sem adiantar mais pormenores, mas esclarecendo que não houve mortos nem feridos a registar.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas a leste, visando “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa).

No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo e exigiu que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renunciando para sempre aderir à NATO.

Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exigiu uma trégua incondicional de 30 dias antes de quaisquer negociações de Paz com Moscovo.

Por seu lado, o Kremlin considerou que aceitar tal oferta permitiria às forças comandadas por Kiev, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.

Odessa
Markus Iven: “Uma Ucrânia soberana é a primeira linha de defesa da Europa”
Odessa
Pentágono autoriza envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia e deixa decisão final nas mãos de Trump

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt