Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMSEPA/MARTIAL TREZZINI

Retirada de apoio dos EUA a programas de VIH põe milhões de vidas em risco, alerta OMS

"Interromper os programas de VIH pode colocar as pessoas seropositivas em risco direto de doença e morte e prejudicaria os esforços para prevenir a transmissão do VIH nos países e nas comunidades", alertou a Organização Mundial da Saúde.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou esta quarta-feira que milhões de vidas estarão em risco com a decisão do novo governo norte-americano de interromper os programas de distribuição de medicamentos a pessoas com VIH em países em desenvolvimento.

"Uma interrupção súbita e prolongada destes programas não permitirá uma transição controlada e colocará milhões de vidas em risco", afirmou a OMS, em comunicado, referindo que os programas dos EUA, denominados PEPFAR, tratam 20 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 566.000 crianças.

"Interromper os programas de VIH pode colocar as pessoas seropositivas em risco direto de doença e morte e prejudicaria os esforços para prevenir a transmissão do VIH nos países e nas comunidades", alertou a agência de saúde da ONU.

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O Departamento de Estado norte-americano congelou na sexta-feira novos financiamentos para quase todos os programas de ajuda dos Estados Unidos em todo o mundo.

A diretiva proíbe novas despesas do Governo, o que parece limitar os programas a funcionarem apenas enquanto tiverem dinheiro em caixa.

Entretanto, na terça-feira, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, alargou, pelo menos temporariamente, o financiamento de programas humanitários que fornecem medicamentos vitais, serviços médicos, alimentos e abrigo.

A decisão alarga as isenções à suspensão do financiamento a programas de ajuda, anunciada pelo novo presidente, Donald Trump.

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