O Presidente da República e o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudaram esta segunda-feira, 13 de outubro, a libertação dos reféns israelitas em Gaza. Lembrando que entre os 20 reféns libertados estão nacionais portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa realçou a "importância deste primeiro passo a caminho de uma Paz justa e duradoura". "O cessar-fogo constitui igualmente um passo decisivo nesse sentido", acrescentou, numa nota divulgada no site da presidência."O Presidente da República espera que os passos seguintes se materializem como previsto no Plano de Paz do Presidente Trump e que seja finalmente possível que os dois Estados e os povos da região possam finalmente ver o futuro com esperança e em Paz", lê-se ainda.O Ministério dos Negócios Estrangeiros, tutelado por Paulo Rangel, também saudou a libertação de todos os reféns e "o fim do terror absoluto a que foram sujeitos".Numa mensagem divulgada nas redes sociais, o MNE "destaca os cidadãos nacionais ou com ligação a Portugal e associa-se à alegria e alívio das suas famílias". E conclui: "Um acto da mais pura justiça que é também um passo indispensável para a paz".O Hamas libertou esta segunda-feira os 20 reféns vivos, todos homens, mantidos em Gaza, sete dos quais ao início da manhã e os restantes 13 algumas horas depois. Os corpos dos restantes 28 reféns mortos também devem ser entregues como parte do acordo, embora o momento da entrega ainda não tenha sido divulgado..Já foram libertados pelos Hamas todos os reféns israelitas vivos. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, também reagiu à libertação dos reféns, dizendo que se sente "profundamente confortado" e apelando às partes para que "honrem os seus compromissos".Em comunicado, António Guterres exortou todas as partes a manterem o "ímpeto e a honrarem os compromissos" no âmbito do cessar-fogo para pôr fim ao que considerou "pesadelo" em Gaza.António Guterres frisou que está confortado pelos reféns que recuperaram a liberdade, após o "imenso sofrimento" que aguentaram. O secretário-geral da ONU participa na Cimeira de Gaza hoje em Sharm el-Sheikh, Egito.