Ministra da cultura francesa internada após teste positivo à covid-19. É a segunda governante hospitalizada

Roselyne Bachelot, de 74 anos, foi hospitalizada após testar positivo à covid-19 no fim de semana. O estado de saúde é "estável" e não é preocupante. Também a ministra do Trabalho esteve internada devido à infeção pelo novo coronavírus, tendo tido entretanto alta.
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A ministra da cultura francesa, Roselyne Bachelot, foi hospitalizada após testar positivo para a covid-19 no fim de semana, referiu esta quarta-feira à AFP uma fonte próxima da governante.

O agravamento dos sintomas manifestados por Bachelot, de 74 anos, ocorre após o anúncio, na segunda-feira, de que Elisabeth Borne, a ministra do Trabalho, de 59 anos, também tinha sido hospitalizada com o novo coronavírus, tendo tido, entretanto alta, como a própria anunciou no Twitter.

"A condição dela é estável e não é preocupante", disse a mesma fonte, sobre a ministra da Cultura, acrescentando que o médico de Bachelot recomendou um "aumento da vigilância no hospital por alguns dias".

Duas ministras francesas que tiveram de ser internadas numa altura em que a capital Paris e os subúrbios estão a enfrentar um aumento de casos de covid-19, o que levou o governo na semana passada a decretar o encerramento do comércio não essencial, um terceiro confinamento desde o início da pandemia, embora com medidas de permanência em casa menos restritivas.

Na terça-feira, França também emitiu novas diretrizes para empresas em Paris e outras regiões em alerta máximo devido ao risco de infeção pelo SARS-CoV-2, instando-as a ter um número máximo de funcionários a trabalhar a partir de casa.

Os hospitais na região de Paris estão a registar aumento de número de internados, com o número de doentes em cuidados intensivos a chegar aos 1370 na terça-feira. As autoridades de saúde estão a planear ter agora 2200 camas disponíveis nos próximos dias.

Em todo o país, o número de doentes em unidades de cuidados intensivos é de 4634 e os médicos alertam que os novos contágios estão a chegar ao pico de 4900, atingido durante a segunda onda da pandemia em França.

O presidente Emmanuel Macron, que também esteve infetado como o novo coronavírus, tendo depois recuperado da doença, anunciou na terça-feira um novo impulso para intensificar a campanha de vacinação em França, com a chegada de mais doses de vacinas em abril, incluindo a criação de 35 centros de vacinação em massa.

O país administrou quase 6,4 milhões de doses das três vacinas disponíveis na França, representando 9,5% da população, de acordo com dados do Ministério da Saúde compilados pelo site Covidtracker.fr.

Atualizado às 12:47

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