Medvedev diz que Biden é uma vergonha “louca” para os Estados Unidos
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Medvedev diz que Biden é uma vergonha “louca” para os Estados Unidos

Antigo presidente russo disse que Joe Biden não tinha o direito de se comparar a Franklin D. Roosevelt.
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O antigo Presidente russo e aliado de Vladimir Putin, Dmitry Medvedev, chamou esta sexta-feira Joe Biden de vergonha “louca” para os Estados Unidos e disse que o atual presidente americano não tinha o direito de se comparar a Franklin D. Roosevelt.

“Embora Roosevelt fosse um homem enfermo numa cadeira de rodas, ele tirou a América da Depressão; Biden, por outro lado, é um indivíduo louco e com deficiência mental que decidiu arrastar a humanidade para o inferno”, escreveu Medvedev, agora vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, na rede social X. 

“Roosevelt, juntamente com aliados, incluindo a URSS, estava a lutar pela paz; no entanto, Biden está ativa e persistentemente a tentar iniciar a Terceira Guerra Mundial. Roosevelt lutava contra os fascistas, mas Biden está a lutar por eles. Ele é a desgraça dos Estados Unidos!”, acrescentou. 

O Presidente norte-americano abriu o discurso anual do Estado da União com um alerta sobre como a "liberdade e a democracia estão a ser atacadas" no país e no mundo. "Enfrentamos um momento sem precedentes na história da União. E sim, o meu objetivo esta noite é acordar este Congresso e alertar o povo americano de que este não é um momento comum. Desde o Presidente Lincoln e a Guerra Civil que a liberdade e a democracia não eram atacadas aqui em casa como são hoje", disse Joe Biden, no terceiro discurso do Estado da União, na quinta-feira à noite.

Biden comparou os dias de hoje com o período anterior à Segunda Guerra Mundial, quando Adolf Hitler marchava na Europa, e considerou que agora é o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, quem pretende conquistar mais terreno na Europa.

Biden prometeu que os soldados dos Estados Unidos não irão para a Ucrânia e reforçou os apelos para mais ajuda a Kiev.

Ao sublinhar várias vezes ao longo do discurso que a "história está a observar" as decisões que hoje são tomadas, o chefe de Estado advogou que se os EUA recuarem agora no apoio a Kiev, não só "colocarão a Ucrânia em risco", como também a "Europa e o mundo livre".

"A minha mensagem para o Presidente Putin é simples: Não iremos embora. Não nos vamos curvar. Eu não me vou curvar", frisou, voltando a ser aplaudido de pé.

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