Ghazi Hamad, um dos principais líderes do Hamas, reapareceu esta quarta-feira, 17 de outubro, tornando-se o primeiro alto responsável do movimento islamita a surgir desde o ataque israelita em Doha, a 09 de setembro.“Começámos a estudar a proposta norte-americana de cessar-fogo em Gaza” nesse dia 09 de setembro, disse Hamad, numa entrevista em direto no canal televisivo Al Jazeera, referindo-se à reunião de dirigentes do Hamas visada pela ofensiva israelita.O dirigente do Hamas confirmou que o grupo soube “tratar-se de um ataque israelita”, denunciando o disparo de “cerca de 12 mísseis em menos de um minuto” e classificando a ação como “uma agressão traiçoeira” contra o movimento e contra o Qatar, país mediador das negociações para um cessar-fogo em Gaza..UE quer atingir Israel com tarifas, mas nem todos os 27 concordam . Segundo fontes próximas do Hamas, outros cinco dirigentes estavam presentes no edifício atingido: Khalil al-Hayya, negociador-chefe; Khaled Meshaal, antigo número um do grupo; Zaher Jabarine, responsável pela Cisjordânia; bem como Bassem Naim e Taher al-Nounou, membros do gabinete político.Um filho de Khalil al-Hayya foi morto no ataque, embora o Hamas tenha insistido que o dirigente sobreviveu, sem apresentar provas.Israel confirmou que o ataque contra a capital qatari tinha como alvo uma reunião de negociadores do Hamas que discutiam uma proposta de Washington para um cessar-fogo em Gaza.