Cimeira ocorre em Foz do Iguaçú, cidade brasileira que faz fronteira com o Paraguai e a Argentina.
Cimeira ocorre em Foz do Iguaçú, cidade brasileira que faz fronteira com o Paraguai e a Argentina.Foto: Juan Pablo Pino / Epa / Lusa

Lula afirma que "o mundo está ávido" de acordos com Mercosul

Além do presidente anfitrião, os líderes da Argentina, Javier Milei, do Paraguai, Santiago Peña, e do Uruguai, Yamandú Orsi, marcaram presença na cimeira em Foz do Iguaçu.
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O Presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou durante a cimeira do Mercosul, que “o mundo está ávido” de acordos com o bloco sul-americano e que espera vários entendimentos nos próximos meses. "O mundo está ávido de acordos com o Mercosul", afirmou o Presidente brasileiro no seu discurso de abertura da cimeira da organização na Foz do Iguaçu, no sul do Brasil, no qual não mencionou o adiamento da assinatura do acordo comercial com a União Europeia (UE), que estava marcada para hoje e foi adiada, possivelmente para 12 de janeiro, no Paraguai.

Lula da Silva referiu que vários países estão interessados ​​em acordos comerciais com o bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e que o Mercosul deve aproveitar esta oportunidade para concretizar o máximo de entendimentos possível.

"Espero que tenhamos seis meses de bons acordos internacionais", declarou o Presidente do Brasil, que vai transferir hoje a presidência rotativa do Mercosul para o Paraguai.

Embora o Conselho Europeu tenha anunciado na quinta-feira que não tinha o apoio necessário para aprovar a assinatura do acordo já hoje, tendo proposto adiá-la para 12 de janeiro no Paraguai, os chefes de Estado dos quatro países do Mercosul confirmaram a sua presença na cimeira.

Além do presidente anfitrião, os líderes da Argentina, Javier Milei, do Paraguai, Santiago Peña, e do Uruguai, Yamandú Orsi, marcaram presença em Foz do Iguaçu.

Apesar do aviso de Lula da Silva de que o Mercosul abandonaria o acordo se não fosse assinado hoje, na reunião prévia da cimeira entre os ministros dos negócios estrangeiros da organização, realizada na sexta-feira, foi expressada desilusão com o adiamento, mas também a mensagem de que os países sul-americanos vão esperar que a UE supere as suas divergências.

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