Já são conhecidos os nomes dos reféns que serão libertados este sábado
Um dos reféns será o israelo-americano Sagui Dekel-Chen e o outro será o israelo-argentino Iair Horn, referiu o Hamas em comunicado
Separadamente, a Jihad Islâmica já havia anunciado que libertaria o russo-israelita Alexandre Sasha Troufanov como parte do acordo.
De acordo com o The Moscow Times, Trufanov apareceu num vídeo da Jihad Islâmica em novembro, durante o qual pedia ao governo israelita liderado por Benjamin Netanyahu que garantisse a libertação dos reféns.
Alexandre Troufanov foi sequestrado com a namorada, Sapir Cohen, no kibutz Nir Oz, perto da Faixa de Gaza. Cohen, juntamente com a mãe e a avó de Trufanov, foram libertadas durante o breve cessar-fogo e a troca de prisioneiros em que decorreu em novembro de 2023.
O pai de Trufanov, identificado pelo Moscow Times como Vitaly, foi morto durante o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023.
Quanto ao israelo-americano Sagui Dekel-Chen, de 36 anos, o seu pai explicou há dias à ABC News que não tinham notícias suas desde dezembro de 2023.
“Não sabemos o que Sagui sabe e o que não sabe”, disse à ABC News Jonathan Dekel-Chen. "Não sabemos se ele sabe que sua família sobreviveu. Não sabemos se ele entende que muitos de seus amigos, pessoas com quem ele cresceu, foram massacrados pelo Hamas em 7 de outubro em nossa pequena comunidade. Não sabemos se ele sabe que a própria comunidade foi completamente destruída."
Já o israelo-argentino Iair Horn, de 46 anos, foi raptado pelo Hamas juntamente com o seu irmão Eitan, de 38, no kibutz Nir Oz, mas este sábado a sua mãe, Ruth Strum, terá de volta apenas um dos filhos. Eitan, que vive com a mãe no centro de Israel, estava de visita ao irmão mais velho a 7 de outubro de 2023.
“Eles estão vivos, o que é o mais importante”, referiu o pai deles, Itzik Horn, à agência de notícias argentina Télam, citada pelo The Jerusalem Post. “Agora, precisamos ser pacientes.”
“No início, eles foram mantidos num apartamento, mas depois foram transferidos para os túneis”, acrescentou a mãe, Ruth Strum, também ao Jerusalem Post.