Uma juíza de um tribunal federal de Boston, nos Estados Unidos, bloqueou esta sexta-feira a decisão do governo Trump proibir a Universidade de Harvard de suspender a autorização da Universidade de Harvard para matricular estudantes estrangeiros, depois de a administração daquela instituição de ensino ter apresentado uma ação judicial para anular a pretensão da Casa Branca.A universidade alegou que o governo estaria a violar a Primeira Emenda e que a medida teria um "efeito imediato e devastador para Harvard e mais de 7000 portadores de visto"."O governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard, estudantes internacionais que contribuem significativamente para a universidade e a sua missão", alegou a administração da instituição.A juíza Allison Burroughs, nomeada pelo antigo presidente Barack Obama, emitiu agora uma ordem de restrição temporária que congela a política do Departamento de Segurança Interna durante duas semanas.Esta decisão impede desta forma que o governo revogue o programa de estudantes internacionais e de intercâmbio de Harvard, que permite à universidade receber estudantes estrangeiros com vistos para estudar nos EUA, dos quais 11 são de nacionalidade portuguesa.Refira-se que a Primeira Emenda garante o direito e a liberdade religiosa, de expressão, reunião e direito de petição.Harvard tem matriculados neste ano letivo quase 6800 estudantes estrangeiros, no campus de Cambridge, Massachusetts. A maioria são estudantes de pós-graduação, oriundos de mais de 100 países..Estudantes chineses cancelam viagens depois de Trump suspender matrículas de estrangeiros em Harvard .Governo de Trump proíbe Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros