Nas últimas 24 horas, pelo menos cinco pessoas morreram em Gaza devido à desnutrição, entre as quais um bebé e duas outras crianças, segundo as fontes médicas locais.
Nas últimas 24 horas, pelo menos cinco pessoas morreram em Gaza devido à desnutrição, entre as quais um bebé e duas outras crianças, segundo as fontes médicas locais.EPA/MOHAMMED SABER

Governo de Gaza alerta para risco iminente de morte em massa de crianças devido à fome

Mais de 100 mil crianças, incluindo 40 mil bebés com menos de um ano, sem acesso a leite em pó ou suplementos nutricionais
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O Governo da Faixa de Gaza, sob controlo do Hamas, alerta em comunicado divulgado este sábado, 26 de julho, que mais de 100 mil crianças, incluindo 40 mil bebés com menos de um ano, correm risco de morrer nos próximos dias devido à escassez crítica de leite em pó e suplementos nutricionais.

Enfrentamos um massacre anunciado e deliberado, levado a cabo lentamente contra bebés cujas mães, sem alternativas, têm vindo a alimentá-los com água em vez de leite infantil”, lê-se no comunicado da Oficina de Comunicação do Governo de Gaza, citado pela agência espanhola EFE. As autoridades palestinianas acusam Israel de estar a aplicar uma política de fome como instrumento de guerra.

Nas últimas 24 horas, pelo menos cinco pessoas morreram devido à desnutrição, entre as quais um bebé e duas outras crianças, segundo fontes médicas locais. Desde o início da ofensiva militar israelita, o número total de mortes por fome na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais, ascende a 127 — 85 eram crianças.

A situação nos hospitais é crítica. Segundo o governo local, unidades de saúde registam diariamente novos casos de desnutrição grave, muitos dos quais com risco de vida, mas sem qualquer capacidade para os tratar, face ao colapso do sistema de saúde e à falta generalizada de recursos médicos e alimentares.

O comunicado exige “a entrada imediata de leite infantil e suplementos nutricionais na Faixa de Gaza, a abertura total e incondicional das passagens fronteiriças, o levantamento do bloqueio e uma acção internacional urgente para travar esta matança em câmara lenta”.

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