O Ministério Público romeno anunciou esta terça-feira, 16 de setembro, ter acusado o antigo candidato presidencial de extrema-direita Calin Georgescu de planear um violento golpe de Estado. Acusação feita na sequência de uma operação policial em dezembro que levou à detenção de 21 pessoas, algumas armadas, a caminho de Bucareste, e que planeavam realizar “ações violentas de natureza subversiva”, colocando em risco a segurança nacional e a “ordem constitucional”.De acordo com o comunicado do Ministério Público, que apenas identifica Georgescu como antigo candidato nas presidenciais de novembro de 2024, o político de extrema-direita é acusado “pelos crimes de cumplicidade na tentativa de prática de um ato contra a ordem constitucional e de comunicação de informação falsa, na forma contínua”. De recordar que Calin Georgescu já tinha sido acusado em março, num outro processo, de seis crimes.Segundo o mesmo comunicado do Ministério Público, o antigo candidato e Horatiu Potra, líder de um grupo paramilitar, reuniram-se a 7 de dezembro - um dia depois do Constitucional ter anulado a primeira volta das eleições que venceu, alegando influência russa - para planear o golpe.Já em março deste ano, o Constitucional confirmou a proibição de Calin Georgescu ser candidato nas presidenciais de 4 de maio, recusando assim o recurso apresentado pelo político de extrema-direita. Estas eleições acabaram por ser vencidas pelo pró-europeu Nicusor Dan. .Georgescu proibido de ser candidato presidencial na Roménia.Roménia. Os desafios do novo presidente Nicusor Dan