Líderes de países europeus e da União Europeia propuseram esta segunda-feira, 15 de dezembro, liderar uma "força multinacional" na Ucrânia e fornecer apoio "sustentável" ao exército ucraniano, limitado a 800.000 soldados, segundo um comunicado emitido pelo Governo alemão.Esta força seria "composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos", que liderariam, por seu lado, um "mecanismo para monitorizar e verificar o cessar-fogo", anunciaram os líderes europeus.Também apelam à Rússia para aceitar "um cessar-fogo".Uma dezena de líderes europeus, incluindo da UE e da NATO, estão esta segunda-feira reunidos em Berlim para discutir os planos de paz para a Ucrânia com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com enviados dos Estados Unidos..UE sanciona cinco empresários e quatro empresas por facilitarem operações da "frota-fantasma" russa. No domingo, o chefe de Estado ucraniano reuniu-se com os enviados da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner (genro do Presidente Donald Trump).Nas últimas horas, juntaram-se aos trabalhos liderados pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, os seus homólogo britânico, Keir Starmer; da Polónia, Donald Tusk; da Suécia, Ulf Kristersson; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Noruega, Jonas Gahr Støre; bem como as chefes de Governo de Itália, Giorgia Meloni, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, para além do Presidente francês, Emmanuel Macron.Participam ainda na cimeira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.O Presidente norte-americano, Donald Trump, deverá igualmente participar por videoconferência..“É um compromisso da nossa parte”, diz Zelensky sobre Kiev poder desistir da NATO.Zelensky revela que ainda não recebeu uma resposta dos EUA às últimas propostas de paz.Zelensky pede resultados nas negociações sobre plano de paz com os enviados de Trump