EUA querem autorizar vacina da Pfizer a partir dos 12 anos

A aprovação da vacina covid-19 da Pfizer-BioNTech para crianças com 12 anos ou mais nos EUA deverá ocorrer na próxima semana, noticia a CNN. Também o regulador europeu avalia a aprovação deste fármaco para esta faixa etária.
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Os Estados Unidos deverão aprovar, a partir da próxima semana, a vacina covid-19 da Pfizer-BioNTech para crianças com 12 anos ou mais, noticiou na segunda-feira a imprensa norte-americana.

A Pfizer solicitou a aprovação de utilização de emergência para a vacina para crianças e adolescentes entre os 12 e os 15 anos, disse a estação de televisão CNN, que citou um funcionário governamental.

A entidade reguladora para os alimentos e os medicamentos (FDA) vai "ter de alterar os regulamentos sobre a autorização de utilização de emergência para a vacina, mas o processo deve ser simples", acrescentou.

Atualmente, a vacina da Pfizer está aprovada para pessoas com 16 anos ou mais nos Estados Unidos.

Em comunicado, o regulador europeu informa que "começou a avaliar um pedido para alargar a utilização da vacina contra a covid-19 Comirnaty a jovens dos 12 aos 15 anos de idade", fármaco este que já está autorizado na União Europeia (UE) para pessoas com 16 ou mais anos.

​​De acordo com dados oficiais, as taxas de vacinação atingiram um pico em 11 de abril nos EUA, e embora 55% dos adultos tenham agora recebido uma ou mais doses ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a imunidade de grupo.

Entre os eleitores republicanos, 29% disseram que nunca serão vacinados, em comparação com 5% dos democratas e 9% dos independentes, de acordo com um inquérito recente da Kaiser Family Foundation.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3 203 937 mortos no mundo, resultantes de mais de 152,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16 977 pessoas dos 837 457 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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