Diplomatas norte-americanos chegaram à Síria para encontros com as novas autoridades do país, num contacto sem precedentes entre Washington e Damasco em 13 anos de guerra civil, indicou ontem o Departamento de Estado. Na agenda estava, entre outras coisas, encontros com representantes do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), organização classificada como terrorista pelos Estados Unidos e outros países..“Reuniram-se com representantes do HTS para discutir os princípios de transição endossados pelos Estados Unidos”, declarou um porta-voz do Departamento de Estado, acrescentando que “discutiram também os acontecimentos regionais e o imperativo da luta contra o Estado Islâmico”. Esta viagem assinala um marco na relação entre os EUA e a Síria, depois de Washington ter cortado relações diplomáticas e fechado a sua embaixada em Damasco em 2012..A delegação interagiu ainda com grupos da sociedade civil e membros de diferentes comunidades na Síria “sobre a sua visão para o futuro do seu país e como os Estados Unidos podem ajudar a apoiá-los”, disse a mesma fonte. O grupo integra a secretária de Estado adjunta para os Assuntos do Próximo Oriente, Barbara Leaf, o antigo enviado especial para a Síria Daniel Rubinstein e o enviado principal da administração Biden para as negociações sobre os reféns, Roger Carstens..Outro dos objetivos dos enviados da administração Biden era descobrir novas informações sobre o jornalista norte-americano Austin Tice, que foi capturado durante uma reportagem à Síria em 2012, e outros cidadãos norte-americanos que desapareceram no governo de Assad..O dia de ontem ficou também marcado pelo anúncio do exército dos Estados Unidos de que abateu na quinta-feira, na sequência de um “ataque de alta precisão”, Abu Youssif, conhecido como Mahmoud, um alto quadro do Estado Islâmico..O ataque das forças do Comando Central dos Estados Unidos ocorreu em Deir al-Zur, no leste da Síria, matando dois militantes Estado Islâmico, numa zona que estava, até há poucas semanas, sob o controlo do regime sírio de Bashar al-Assad e das forças russas que o apoiavam..com agências
Diplomatas norte-americanos chegaram à Síria para encontros com as novas autoridades do país, num contacto sem precedentes entre Washington e Damasco em 13 anos de guerra civil, indicou ontem o Departamento de Estado. Na agenda estava, entre outras coisas, encontros com representantes do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), organização classificada como terrorista pelos Estados Unidos e outros países..“Reuniram-se com representantes do HTS para discutir os princípios de transição endossados pelos Estados Unidos”, declarou um porta-voz do Departamento de Estado, acrescentando que “discutiram também os acontecimentos regionais e o imperativo da luta contra o Estado Islâmico”. Esta viagem assinala um marco na relação entre os EUA e a Síria, depois de Washington ter cortado relações diplomáticas e fechado a sua embaixada em Damasco em 2012..A delegação interagiu ainda com grupos da sociedade civil e membros de diferentes comunidades na Síria “sobre a sua visão para o futuro do seu país e como os Estados Unidos podem ajudar a apoiá-los”, disse a mesma fonte. O grupo integra a secretária de Estado adjunta para os Assuntos do Próximo Oriente, Barbara Leaf, o antigo enviado especial para a Síria Daniel Rubinstein e o enviado principal da administração Biden para as negociações sobre os reféns, Roger Carstens..Outro dos objetivos dos enviados da administração Biden era descobrir novas informações sobre o jornalista norte-americano Austin Tice, que foi capturado durante uma reportagem à Síria em 2012, e outros cidadãos norte-americanos que desapareceram no governo de Assad..O dia de ontem ficou também marcado pelo anúncio do exército dos Estados Unidos de que abateu na quinta-feira, na sequência de um “ataque de alta precisão”, Abu Youssif, conhecido como Mahmoud, um alto quadro do Estado Islâmico..O ataque das forças do Comando Central dos Estados Unidos ocorreu em Deir al-Zur, no leste da Síria, matando dois militantes Estado Islâmico, numa zona que estava, até há poucas semanas, sob o controlo do regime sírio de Bashar al-Assad e das forças russas que o apoiavam..com agências