Detalhes do encontro entre Trump e Putin ainda não foram definidos, diz Kremlin
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Detalhes do encontro entre Trump e Putin ainda não foram definidos, diz Kremlin

Presidente dos EUA admitiu a possibilidade de se encontrar com Putin ainda este mês. Trump já veio dizer que os russos "têm as cartas na mão" nas regociações para o fim da guerra na Ucrânia.
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Após a conversa telefónica de cerca de uma hora e meia entre o presidente dos EUA e o seu homólogo russo, o Kremlin veio dizer esta sexta-feira que os detalhes para uma possível reunião entre os dois líderes ainda não foram definidos.

O porta-voz do Kremlin, citado pela Reuters, afirmou que o presidente norte-americano, Donald Trump, e Vladimir Putin manifestaram vontade de se encontrarem pessoalmente.

O chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, afirmou que a realização de uma reunião entre os dois chefes de Estado está dependente de "progressos" sobre o fim da guerra na Ucrânia, que dura há quase três anos.

"Não haverá uma reunião até que saibamos sobre o que será a reunião", disse, em entrevista à rede social X, o secretário de Estado dos EUA.

Marco Rubio afirmou ainda que um possível encontro entre os dois líderes foi abordada com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, durante as conversações em Riade.

O presidente dos EUA admitiu a possibilidade de se encontrar com Putin anda este mês, tendo afirmado que os russos têm as "cartas na mão" em qualquer negociação para acabar com a guerra na Ucrânia porque conquistaram muitos territórios.

"Creio que os russos querem ver o fim da guerra, a sério que sim. Acho que eles têm as cartas na mão, porque tomaram muito território. Eles têm as cartas", disse Trump à televisão pública britânica BBC a bordo do avião presidencial Air Force One.

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O presidente norte-americano e o homólogo ucraniano trocaram acusações esta semana, com Trump a chamar "ditador" a Zelensky por não ter convocado eleições no final do mandato, em maio do ano passado.

Os processos eleitorais na Ucrânia estão suspensos, em conformidade com a Constituição do país, devido à invasão da Rússia.

As forças de Moscovo anexaram a península ucraniana da Crimeia em 2014 e lançaram uma campanha militar de grande escala em fevereiro de 2023. 

Com Lusa

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