Curdos agitam bandeiras e fotos do líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, Abdullah Ocalan, durante um protesto perto do Parlamento Europeu em Bruxelas, dezembro de 2024
Curdos agitam bandeiras e fotos do líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, Abdullah Ocalan, durante um protesto perto do Parlamento Europeu em Bruxelas, dezembro de 2024EPA

Curdos do PKK anunciam dissolução e fim da luta armada após 40 anos de conflito com a Turquia

Guerrilha contra o Estado turco, iniciada há 40 anos, provocou cerca de 45.000 mortos.
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O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) anunciou a sua dissolução e o fim da luta armada contra o Estado turco, iniciada há 40 anos e que deixou cerca de 45.000 mortos.

A decisão responde ao apelo feito em 27 de fevereiro pelo fundador e líder da organização, Abdullah Öcalan, que cumpre prisão perpétua há 25 anos.

Em comunicado divulgado pelos media turcos, e citado pela agência espanhola EFE, o PKK informou que o seu 12º Congresso decidiu “dissolver a estrutura organizativa do PKK e encerrar o método da luta armada”, um processo que será conduzido por Öcalan, conhecido como “Apo”.

Com isso, a organização, considerada terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia, encerra as suas atividades sob o nome PKK.

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