O procurador-geral da Venezuela disse que Corina Machado seria considerada uma “fugitiva” se abandonasse o país para receber o prémio.
O procurador-geral da Venezuela disse que Corina Machado seria considerada uma “fugitiva” se abandonasse o país para receber o prémio.

Corina Machado confirma que estará em Oslo para receber o Nobel da Paz

Por questões de segurança, o Instituto Nobel Norueguês não revela como e quando a líder da oposição venezuelana viajará.
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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, confirmou que vai viajar para Oslo para receber o Prémio Nobel da Paz, informou este sábado, 6 de dezembro, o diretor do Instituto Nobel Norueguês.

“Conversei com a senhora Machado ontem [sexta-feira] à noite e ela confirmou que estará em Oslo para a cerimónia”, disse Kristian Berg Harpviken à agência France-Presse (AFP).

E acrescentou: “Dada a situação de segurança, não podemos dizer mais nada sobre a data e como chegará”.

Havia dúvidas se a líder da oposição da Venezuela conseguiria assistir à cerimónia de entrega do Prémio Nobel, em 10 de dezembro, na capital norueguesa.

Em novembro, o procurador-geral da Venezuela disse à AFP que Corina Machado seria considerada uma “fugitiva” se abandonasse o país para receber o prémio.

Corina Machado, de 58 anos, foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 10 de outubro pela sua luta pela transição democrática na Venezuela.

O procurador-geral da Venezuela disse que Corina Machado seria considerada uma “fugitiva” se abandonasse o país para receber o prémio.
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Em 2024, foi impedida de concorrer às eleições presidenciais, nas quais o então presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor, apesar dos protestos da oposição.

Os Estados Unidos e grande parte da comunidade internacional não reconheceram o resultado eleitoral.

A informação surge num dia em que cerca de trinta países realizam manifestações de apoio à liberdade na Venezuela.

Os vários protestos acontecem, incluindo na Ilha da Madeira, quatro dias antes da cerimónia de entrega dos prémios Nobel.

O procurador-geral da Venezuela disse que Corina Machado seria considerada uma “fugitiva” se abandonasse o país para receber o prémio.
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