Ataque russo "massivo" com drones a Dnipro faz três mortos, incluindo uma criança.Um "ataque massivo" com drones lançados na última noite pela Rússia fez três mortos em Dnipro, incluindo uma criança, segundo informou esta quinta-feira o governador da região de Dnipropetrovsk, no sudeste da Ucrânia. "Consequências trágicas", lamentou.Serhiy Lysak referiu, numa mensagem na plataforma Telegram, que pelo menos "30 pessoas ficaram feridas, incluindo cinco crianças". Afirmou que 16 pessoas foram levadas para unidades hospitalares, sendo que há a registar um ferido grave. O governador regional partilhou imagens das consequências do ataque na cidade, nas quais é possível ver edifícios e carros destruídos, por exemplo. O "inimigo cometeu mais uma vez um terror terrível contra os habitantes locais", afirmou o governador. O presidente ucraniano falou numa "noite difícil" em Dnipro."Cada pacote de defesa" dos aliados da Ucrânia, "cada forma de apoio" está "literalmente a proteger vidas", afirmou Volodymyr Zelensky nas redes sociais. "Devemos pressionar os assassinos e ajudar a vida a pôr fim a esta guerra e a garantir uma paz duradoura", declarou o presidente ucraniano que agradeceu a ajuda dos países aliados..Devido ao ataque, deflagraram vários incêndios na cidade, como mostram as imagens partilhadas pelos serviços de emergência ucranianos nas redes sociais..Pelo menos 15 casas foram danificadas, bem como uma residência de estudantes, "edifícios de instituições de ensino" e uma fábrica de processamento de alimentos, declarou o presidente da Câmara de Dnipro, Borys Filatov, também no Telegram, onde publicou fotos que mostram o rasto de destruição provocado pela ofensiva de Moscovo. .Secretário de Estado e enviado especial dos EUA em Paris para debater fim da guerra na Ucrânia.Já na região de Kharkiv, um ataque com mísseis russos fez dois feridos na cidade de Izium, disse o governador Oleh Syniehubov, citado pela Reuters. Estes ataques russos contra território ucraniano aconteceram horas antes de o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e de o enviado especial, Steve Witkoff, chegarem a Paris, onde vão ser recebidos, esta quinta-feira, pelo presidente francês, Emmanuel Macron. O chefe da diplomacia dos EUA vai também reunir-se com o homólogo francês, Jean-Noël Barrot. Encontros que vão debater a guerra na Ucrânia e o caminho para o fim do conflito, que dura há mais de três anos. .Rubio e Witkoff em Paris para discutirem a Ucrânia.O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, disse esta quinta-feira que as conversações com os aliados britânicos, franceses e alemães em Paris foram focadas nos "caminhos para uma paz justa e duradoura". Isto numa altura em que o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, também estão na capital francesa para debater o fim da guerra na Ucrânia. "Discutimos os caminhos para uma paz justa e duradoura, incluindo o cessar-fogo total, o contingente multinacional e as garantias de segurança para a Ucrânia", escreveu o chefe da diplomacia de Kiev nas redes sociais..Macron encontra-se com Rubio e Witkoff.O presidente francês, Emmanuel Macron, reúne-se hoje com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, em Paris. A reunião vai focar-se na guerra na Ucrânia. O presidente francês esteve antes à conversa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.Leia mais aqui.O porta-voz do Kremlin culpou esta quinta-feira os europeus pela continuação da guerra na Ucrânia, conflito que dura há mais de três anos. “Infelizmente, o que vemos da parte dos europeus é o foco na continuação da guerra”, disse Dmitry Peskov, citado pela Reuters.Esta posição foi conhecida numa altura em que o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, estão em Paris para conversações sobre a guerra na Ucrânia, assim como representantes europeus e ucranianos. Peskov acrescentou que "os Estados Unidos continuam a trabalhar" para encontrar um caminho para a paz "com os europeus e com os ucranianos"..O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o enviado especial dos EUA Steve Witkoff de "espalhar narrativas russas" sobre a guerra, reiterando que a Ucrânia não está disponível para discutir questões territoriais até haver um cessar-fogo. Witkoff está reunido em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, e outros responsáveis europeus, depois de na sexta-feira passada ter estado com o presidente russo, Vladimir Putin, em São Petersburgo. Zelensky, citado pela Reuters, disse ainda que a Ucrânia poderá assinar, ainda hoje, o acordo sobre os minerais com os EUA. Além disso, o presidente ucraniano avisou que a Rússia tem 60 mil tropas perto de Sumi, preparando-se para uma nova ofensiva na região. E alegou que a China está a fornecer armas à Rússia. "Acreditamos que representantes chineses estão envolvidos na produção de algumas armas em território russo", disse numa conferência de imprensa em Kiev.