Exclusivo Bem-vindos ao bairro onde Amália é vizinha do hip hop

Stereossauro acaba de lançar Bairro da Ponte, um álbum onde o fado encontra a eletrónica e o hip hop e no qual se juntam DJ Ride, Ana Moura, Camané, Carlos do Carmo, Slow J ou Capicua.

Stereossauro, nome de Tiago Norte como DJ e produtor musical, lembra-se bem daquela primeira vez em que tocou Verdes Anos, de Carlos Paredes, ao vivo. Foi há cerca de oito anos, depois de um dia ter estado a conduzir com essa música em loop na cabeça e, ao chegar a casa, a ter produzido.

"Eram quatro da manhã numa rave. A seguir vinha um DJ techno e aquela era a última música que eu ia tocar. Assumidamente, eu estava: 'Vou pôr isto e vai matar a pista. Ninguém vai gostar mas whatever, é a minha última música.' Foi um grande momento. Não estava nada à espera. Com o passar dos anos a versão foi ficando mais popular e, hoje em dia, o público canta a melodia que eu estou a fazer. Muitas vezes o [DJ] Ride [com quem há muito forma a dupla de scratch Beatbombers] está ao meu lado, baixa o volume, e ouve-se o público a cantar. Nem tem letra e eles cantam", diz ao DN.

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