Tribunal determina encerramento de atividade da Lisgráfica

Tribunal determina encerramento de atividade da Lisgráfica

Empresa informou que no processo de insolvência que "corre os seus termos no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, Juízo de Comércio de Sintra -- Juiz 6, foi determinado o encerramento da atividade e do estabelecimento".
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O tribunal determinou o encerramento da atividade e do estabelecimento da Lisgráfica, no âmbito do processo de insolvência da empresa, adiantou esta segunda-feira, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na nota, a empresa informou que no processo de insolvência que "corre os seus termos no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, Juízo de Comércio de Sintra -- Juiz 6, foi determinado o encerramento da atividade e do estabelecimento".

Assim, "com a decisão judicial de encerramento da atividade, inicia-se a fase processual da liquidação dos bens apreendidos no processo de insolvência", destacou.

No dia 11 de outubro, a Lisgráfica anunciou que o tribunal não tinha homologado o seu plano de recuperação e entregou a gestão da empresa a um administrador de insolvência, segundo um comunicado publicado na CMVM, nesse dia.

Em 21 de junho, o plano de insolvência e recuperação da Lisgráfica tinha sido aprovado por 62,3% dos credores, contando já com os votos por escrito.

A Autoridade Tributária e a Segurança Social votaram por escrito e também deram 'luz verde' a este plano.

No total, 62,3% dos credores votaram favoravelmente o plano apresentado pela Lisgráfica.

Em 05 de junho, a empresa já tinha comunicado ao mercado que o plano de insolvência e recuperação tinha sido aprovado pela maioria dos credores.

Na altura, ainda faltava apurar os votos por escrito da Autoridade Tributária e da Segurança Social.

O plano de recuperação da Lisgráfica previa o pagamento integral dos créditos laborais, dos créditos da Autoridade Tributária e da Segurança Social em planos prestacionais a contratar nos termos da lei, o perdão de 95% dos créditos comuns e um perdão de 100% dos créditos subordinados.

O plano de recuperação da Lisgráfica de 2019 deixou de ser aplicável após a apresentação da empresa à insolvência e foram restaurados alguns créditos.

Assim, o "valor reclamado ronda os 70.000.000 euros, ao contrário do balanço da Lisgráfica que tinha um passivo registado de apenas 26.500.000 euros".

Segundo detalhou, na altura, a empresa, com a apresentação do plano de recuperação (que ainda poderia vir a ser alterado), previa-se um passivo inferior a 10 milhões de euros.

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