Galp anuncia nova descoberta de petróleo na Namíbia
Filipe Amorim / Global Imagens

Galp anuncia nova descoberta de petróleo na Namíbia

Descoberta surge na sequência da perfuração do quinto poço analisado pela Galp no complexo de Mopane, na Namíbia.
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A Galp informou esta terça-feira que, juntamente com parceiros, "perfurou com sucesso" o quinto poço da petrolífera no complexo de Mopane, na Namíbia. A nova descoberta de petróleo abre "novas oportunidades de exploração" neste país africano.

Na bolsa de Lisboa, a Galp estava, na manhã desta terça-feira, a liderar os ganhos ao subir 7,10% para 16,00 euros.

"Os dados preliminares confirmam colunas significativas de óleo leve e gás condensado em AVO-10, e colunas de óleo leve em AVO-13 e na areia mais profunda, em arenitos de alta qualidade", refere o comunicado da Galp à  Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Trata-se do quinto poço da Galp avaliado na costa da Namíbia pela petrolífera nacional. Inserido na Licença de Exploração Petrolífera n.º 83 (PEL 83), o poço está "localizado a uma distância de 18 km do primeiro poço Mopane-1X", na "região sudeste do complexo de Mopane, a cerca de 1.200 m de profundidade de água", lê-se na nota.

"As medidas de registo dos reservatórios confirmam boas porosidades, altas pressões e altas permeabilidades. As amostras iniciais de fluido mostram baixa viscosidade do óleo e concentrações mínimas de CO2 e H2S", explica a empresa, que, em 2024, registou lucros de 961 milhões de euros, uma queda de 4% .

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Lucro da Galp caiu 4% no ano passado para 961 milhões de euros

A Galp refere que foram enviadas amostras para testes laboratoriais, sendo que os "resultados preliminares abrem novas oportunidades de exploração e avaliação na região sudeste de Mopane".

A empresa, liderada pelos presidentes executivos Maria João Carioca e João Diogo Marques da Silva, indica ainda que "a campanha de aquisição sísmica" deverá "ser concluída" no primeiro trimestre deste ano.

Na exploração e avaliação petrolífera da Namíbia, a Galp detém 80%, sendo que os parceiros da petrolífera portuguesa são a NAMCOR e a Custos (10% cada).

Em outubro, o então presidente executivo da Galp, Filipe Silva, afirmou, numa conferência com analistas, que a petrolífera deverá manter a atual participação de 80% no projeto de exploração de petróleo na Namíbia até finais de 2025, quando concluirá os trabalhos.

Com Lusa

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