Governo: Entrada do Grupo BEL na Lusa "não afeta gestão". Estado não vai sair
O secretário de Estado Nuno Artur Silva garantiu esta quarta-feira que a entrada do Grupo BEL na Lusa "não afeta a gestão", "nem provoca alteração na administração" e asseverou que o Estado não tenciona vender a sua posição na empresa.
O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media respondia a questões colocadas pelas deputadas do PCP, PSD e Bloco de Esquerda (BE) sobre a Lusa na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, no âmbito da audição regimental do ministério da Cultura.
"Começando pelas questões relacionadas com a Lusa, que foram levantadas" pelas deputadas Diana Ferreira (PCP), Olga Silvestre (PSD) e Beatriz Gomes Dias (BE), "a área governativa da Cultura tomou conhecimento do negócio entre a Impresa e o Grupo BEL", começou por dizer Nuno Artur Silva.
Em 04 de janeiro, foi anunciado a celebração de um contrato-promessa entre a Impresa e a Páginas Civilizadas (Grupo BEL), do empresário Marco Galinha, que é acionista da Global Media, para a venda de 22,35% na agência de notícias Lusa por 1,250 milhões de euros. A Global Media Group (GMG) é acionista da Lusa, com 23,36%.