Xabi Alonso foi apresentado como treinador do Real Madrid. O antigo jogador dos merengues segue assim o caminho de Zinedine Zidane (Real Madrid), Frank Lampard (Chelsea) ou Xavi Hernández (Barcelona), que também brilharam com a camisola dos clubes que depois assumiram como treinadores.“Este é um dia muito especial para mim. Um dia que terei marcado no meu calendário para toda a vida. Estou muito feliz por estar aqui, no que sinto ser a minha casa”, disse o técnico de 43 anos, depois de ser apresentado. Segundo Xabi, “o vínculo com o madridismo nunca deixou de existir”, mas voltou forte assim que entrou em Valdebebas, o centro de treinos do Real: “Tenho a sensação de que este é o início de uma nova era. Muito obrigado pela confiança.”E, antes de falar da nova fase, o espanhol olhou para trás e para o legado deixado por quem o antecedeu. “Não quero deixar de falar da fase que acabou. Carlo foi meu treinador [2013/14], uma grande pessoa e uma grande influência. Sem a sua mestria, provavelmente não estaria aqui. Assumo o comando e o seu legado com muita honra e muito orgulho. Espero estar à altura das expectativas e levar o clube onde todos acreditamos que o podemos fazer.”De origem basca, e revelado pela Real Sociedad, Xabi ficou conhecido por gentleman nos seus tempos de jogador (pela elegância no meio-campo e pela educação dentro e fora de campo), ele que foi internacional espanhol e figura do Liverpool, Real Madrid e Bayern Munique, uma grande carreira que lhe valeu, entre outros troféus, duas Champions (2004/05 pelo Liverpool e 2013/14 pelo Real Madrid), e ainda dois Europeus (2008 e 2012) e um Mundial (2012) pela Espanha. Terminou a carreira no verão de 2017, aos 35 anos, no Bayern Munique. Decidiu manter-se ligado ao futebol como treinador e começou por baixo, tornando-se técnico dos Sub-14 do Real Madrid, em 2018. Um ano depois aceitou regressar à Real Sociedad, para treinar a Equipa B dos bascos até meio da época 2022/23, quando surgiu o convite “irrecusável” para treinar o Bayer Leverkusen.Conduziu a equipa alemã ao títulos da Bundesliga (2023/24), saindo para assumir o clube onde também brilhou como jogador. Agora, ao leme do Real Madrid, a exigência será brutal. “Temos uma grande equipa, temos jogadores fantásticos e um potencial muito bom. Isso dá-me razões para ter muita energia e entusiasmo. Temos a convicção de que podemos alcançar coisas importantes, dignas do Real Madrid e destas Taças dos Campeões Europeus”, disse Xabi Alonso, apontando na direção dos 15 troféus da Champions, que lhe faziam uma espécie de guarda de Honra.isaura.almeida@dn.pt
Xabi Alonso foi apresentado como treinador do Real Madrid. O antigo jogador dos merengues segue assim o caminho de Zinedine Zidane (Real Madrid), Frank Lampard (Chelsea) ou Xavi Hernández (Barcelona), que também brilharam com a camisola dos clubes que depois assumiram como treinadores.“Este é um dia muito especial para mim. Um dia que terei marcado no meu calendário para toda a vida. Estou muito feliz por estar aqui, no que sinto ser a minha casa”, disse o técnico de 43 anos, depois de ser apresentado. Segundo Xabi, “o vínculo com o madridismo nunca deixou de existir”, mas voltou forte assim que entrou em Valdebebas, o centro de treinos do Real: “Tenho a sensação de que este é o início de uma nova era. Muito obrigado pela confiança.”E, antes de falar da nova fase, o espanhol olhou para trás e para o legado deixado por quem o antecedeu. “Não quero deixar de falar da fase que acabou. Carlo foi meu treinador [2013/14], uma grande pessoa e uma grande influência. Sem a sua mestria, provavelmente não estaria aqui. Assumo o comando e o seu legado com muita honra e muito orgulho. Espero estar à altura das expectativas e levar o clube onde todos acreditamos que o podemos fazer.”De origem basca, e revelado pela Real Sociedad, Xabi ficou conhecido por gentleman nos seus tempos de jogador (pela elegância no meio-campo e pela educação dentro e fora de campo), ele que foi internacional espanhol e figura do Liverpool, Real Madrid e Bayern Munique, uma grande carreira que lhe valeu, entre outros troféus, duas Champions (2004/05 pelo Liverpool e 2013/14 pelo Real Madrid), e ainda dois Europeus (2008 e 2012) e um Mundial (2012) pela Espanha. Terminou a carreira no verão de 2017, aos 35 anos, no Bayern Munique. Decidiu manter-se ligado ao futebol como treinador e começou por baixo, tornando-se técnico dos Sub-14 do Real Madrid, em 2018. Um ano depois aceitou regressar à Real Sociedad, para treinar a Equipa B dos bascos até meio da época 2022/23, quando surgiu o convite “irrecusável” para treinar o Bayer Leverkusen.Conduziu a equipa alemã ao títulos da Bundesliga (2023/24), saindo para assumir o clube onde também brilhou como jogador. Agora, ao leme do Real Madrid, a exigência será brutal. “Temos uma grande equipa, temos jogadores fantásticos e um potencial muito bom. Isso dá-me razões para ter muita energia e entusiasmo. Temos a convicção de que podemos alcançar coisas importantes, dignas do Real Madrid e destas Taças dos Campeões Europeus”, disse Xabi Alonso, apontando na direção dos 15 troféus da Champions, que lhe faziam uma espécie de guarda de Honra.isaura.almeida@dn.pt