Alexandre Mestre desistiu da corrida à presidência do Comité Olímpico de Portugal
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Alexandre Mestre desistiu da corrida à presidência do Comité Olímpico de Portugal

Antigo secretário de Estado não cumpriu os requisitos legais para formalizar a candidatura, cuja data para a entrega termina esta quinta-feira.
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Alexandre Mestre desistiu das eleições para o Comité Olímpico de Portugal, depois de não ter conseguido as subscrições necessárias. Hoje era o último dia para a entrega das listas.

"Foi com muita paixão, ambição e espírito de missão que, em outubro de 2024, anunciei a minha decisão de avançar para uma candidatura à Presidência do Comité Olímpico de Portugal (...) Não estando preenchidos os requisitos formais para formalizar a candidatura aos órgãos estatutários do COP, não serei candidato a Presidente", informou hoje, em comunicado, o antigo secretário de Estado do Desporto.

O advogado criticou ainda a forma como o processo eleitoral decorreu. "De cinco pré-candidatos ficámos três. Foi então criada uma lógica de bipolarização. Esse facto, aliado a um processo eleitoral muito condicionado a diferentes títulos, gerou a perceção da necessidade de um voto útil, de subscrições e apoios orientados tendencialmente para dois pré-candidatos", lamentou Alexandre Mestre, desejando felicidades a Laurentino Dias e Fernando Gomes - um deles será eleito no dia 19 de março.

Entre as ideias propostas pelo antigo governante social-democrata, de 50 anos, quando anunciou a intenção de ir a votos, estava a criação da Casa do Desportista, à semelhança da Casa do Artista, defendendo também mais apoios na saúde e reforço na visibilidade pública.

As eleições marcadas para 19 de março vão eleger o sucessor de Artur Lopes [irá integrar lista de Laurentino Dias], que assumiu a presidência do COP após a morte de José Manuel Constantino em agosto passado.

Segundo o Regulamento Eleitoral, a apresentação de candidaturas teria de ser "feita até ao 20.º dia anterior à data designada para o ato eleitoral",e, sendo que, cada uma delas, teria de ser subscrita por "pelo menos um quarto" das 33 federações desportivas cujas modalidades figuram no programa dos Jogos Olímpicos.

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