Mais de 1500 polícias foram adicionados ao dispositivo normal de segurança para Madrid na última etapa da Volta a Espanha, marcada para domingo.A preocupação, na capital, é a possibilidade de os manifestantes pró-Palestina tentarem invadir o percurso da última tirada, plana, desta edição da corrida de ciclismo, que já teve etapas encurtadas depois de terem existido penetrações de manifestantes junto do pelotão, originando quedas.O governo espanhol posicionou-se contra a inclusão da equipa Israel Premier-Tech e reivindicou que entidades russas, a partir de 2022, foram impedidas de entrar em competições internacionais como sanção desportiva pela invasão à Ucrânia. Queria o mesmo para esta equipa israelita, que é tutelada por um canadiano, mas onde há partilha de verbas e proximidade com o governo de Netanyahu. A UCI, que tutela a modalidade, defendeu a continuidade da formação em prova e a organização da Vuelta cumpriu a indicação.A Volta a Espanha tem a última etapa com impacto para a classificação geral este sábado, com a mítica subida da Bola del Mundo. João Almeida, da UAE Emirates, poderá levar Portugal ao pódio da Vuelta, sucedendo a Joaquim Agostinho, sonhando com a camisola vermelha de Jonas Vingegaard, a 44 segundos de distância à entrada para a etapa 20..Vuelta. Philipsen ganha a etapa e Almeida perde terreno para Vingegaard.Porque há protestos pró-Palestina na Vuelta? Culpa é da Israel-Premier Tech e de um dos seus donos